José Roberto Maluf, vice-presidente executivo do SBT, afirma que o processo de abertura das empresas de mídia ao capital estrangeiro demorou tanto, ?por pressão de um determinado grupo?, que o Brasil "perdeu o bonde da história". ?Quando a discussão começou, o mercado tinha capital disponível e havia uma movimentação dos grupos internacionais para entrar no Brasil. Mas a coisa demorou tanto que o mercado mudou?, disse o executivo durante debate no III Fórum Brasil de Programação e Produção, promovido por TELA VIVA e PAY-TV. Para ele, outra falácia é achar que o capital estrangeiro virá para participar da empresa exibidora (dona da concessão). ?Os grupos estrangeiros que queriam entrar no Brasil já estão, mas na produção de conteúdo?.
Para o presidente da ABTA e vice-presidente executivo do grupo Abril, José Augusto Pinto Moreira, outro limitador ao capital estrangeiro nos grupos de comunicação é a quantidade excessiva de condições que foi colocada na redação do 222. ?Para quem queria capital estrangeiro, aquela quantidade de limites não ajuda?, diz.
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