Anatel contabiliza 22,6 milhões de acessos em fevereiro, mas total pode ser maior

O Brasil encerrou o mês de fevereiro com 22,587 milhões de assinantes de banda larga fixa, de acordo com comunicado da Anatel divulgado nesta segunda-feira, 7. Segundo a agência, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 34,65% dos domicílios, levando em consideração a projeção mensal realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entretanto, esse total de 22,587 milhões é ligeiramente diferente do próprio banco de dados da agência, que exibe 22,964 milhões de acessos na soma de todas as tecnologias para o mês de fevereiro, uma diferença de mais de 377 mil acessos. Resgatando as informações de janeiro, ainda há diferença: 22,730 milhões de acessos. Somando-se ainda as informações dos grupos econômicos e das tecnologias divulgadas no próprio comunicado à imprensa, a base total brasileira é novamente diferente e, desta vez, menor: 22,372 milhões de conexões.

Este noticiário opta assim, daqui em diante, por utilizar como base os números que constam no banco de dados da Anatel (que totalizam 22,964 milhões). Pelo corte dos principais grupos econômicos atuantes no SCM, a América Móvil (controladora da Claro, Embratel e Net) lidera o mercado brasileiro com 6,735 milhões de acessos, ou 29,33% de market-share. Em seguida vem a Oi, com 6,557 milhões (28,55% de participação); Telefônica, com 4,320 milhões (18,81%); GVT, com 2,609 milhões (11,36%); Algar Telecom, com 394,3 mil acessos (1,72%); Copel Telecom/Sercomtel com 130,3 mil (0,57%); TIM com 97,8 mil (0,43%); Cabo Telecom (Natal) com 73,9 mil (0,32%); British Telecom, com 32,6 mil (0,14%); Big Brasil (Blue Interactive/Viacabo), com 17,3 mil (0,08%); e outros, com 1,996 milhão (8,69%).

Em termos de tecnologia, a xDSL continua a mais popular (participação de 57,19%) no País, com 13,134 milhões de acessos, seguida por cable modem com 6,785 milhões (29,55%), spread spectrum com 1,136 milhão (4,95%), fibra ótica com 723,5 mil (3,15%), ATM com 314,3 mil (1,37%), Ethernet com 290,3 mil (1,26%), satélite com 232 mil (1,01%), FWA com 229,6 mil (1%), Frame Relay com 57,1 mil (0,25%), LTE fixo (como nas ofertas TD-LTE da Sky e da On Telecom) com 27,9 mil (0,12%), HFC com 22,6 mil (0,10%), WiMAX com 6,2 mil (0,03%) e MMDS com 3,3 mil (0,01%). As tecnologias DTH e PLC registraram 563 e 170 conexões respectivamente. Vale lembrar que estes números incluem acessos corporativos, e não apenas a banda larga residencial.

Desigualdade

A Anatel mostra que a região Sudeste é onde há maior quantidade de banda larga fixa: 60,41% do total de conexões, ou 13,872 milhões. Em seguida, com 17,5%, vem o Sul, com 4,019 milhões de acessos; Nordeste com 2,599 milhões (11,32%); Centro-Oeste com 1,833 milhão (7,98%); e Norte com 640,3 mil (2,79%).

Como não poderia deixar de ser, São Paulo é o Estado com maior base, com 8,757 milhões, seguido de Rio de Janeiro (2,582 milhões) e Minas Gerais (com 2,129 milhões). A unidade da federação com menor número de acessos é o Amapá, com 15,6 mil acessos.

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