Mercado prevê efeitos da crise no primeiro trimestre

O mercado de TV por assinatura deve fechar 2008 com aproximadamente 20% de crescimento nas receitas publicitárias, mas o primeiro trimestre de 2009 deve ser "apertado", refletindo os efeitos da retração econômica global, avalia Fred Muller, diretor comercial da Globosat. Ele não arrisca, nesse momento, uma previsão de crescimento para 2009.
Na programadora, os patrocínios de eventos para o próximo ano (como o futebol e a São Paulo Fashion Week, por exemplo) já estão quase todos comercializados, conta Muller.
Ele não acredita que com a crise os anunciantes se voltarão aos veículos de maior penetração, como a TV aberta. "O que acontece nessas épocas é que os anunciantes dão preferência aos veículos líderes em cada segmento (TV, jornal, revista etc), pulverizam menos a verba. A TV por assinatura não deve sofrer, porque já está bem consolidada", conta.
Mesmo assim, programas como o "Happy Hour", do GNT, que tem um alto custo de produção por ser diário e parcialmente ao vivo, devem entrar em stand-by durante o primeiro semestre, voltando, se for o caso, ao ar apenas na segunda metade de 2009.

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