Globosat debate estratégias de interação multiplataforma com telespectador

Nesta quarta-feira, 7, o Espaço Oi Futuro de Ipanema foi palco de um encontro entre profissionais da Globosat e da DM9Rio para discutir os modelos de negócios do conteúdo participativo das redes sociais. Com a presença do analista de contas de novas mídias dos canais PPV da Globosat, André Dexheimer, a gerente de marketing do GNT, Mariana Novaes, e o sócio e VP de criação da DM9Rio, Álvaro Rodrigues, o encontro apresentou os modelos desenvolvidos para os canais do grupo, tendo destaque a ação criada pela agência para o canal GNT.

Sob o mote  "Existem várias mulheres em você, e um canal para todas elas", a ação – realizada no primeiro semestre deste ano – contou com personalidades do canal, como Marília Gabriela e Luana Piovani – que se autodescreveram em algumas palavras, e logo tomou o Facebook. O aplicativo criado para ela (no qual as internautas podiam fazer o mesmo que as apresentadoras) alcançou 4 milhões de interações em apenas 10 dias – muito mais que o 1,6 milhão de fãs da página do canal. Segundo Rodrigues, responsável pela criação da campanha, levar a ação para o Facebook foi uma maneira de conseguir a interação das espectadoras: "Se é uma campanha para todas as mulheres, porque só as apresentadoras fariam? Hoje em dia todo mundo é convergente, e nosso desafio é fazer com que a comunicação também seja", afirma.

A campanha ainda serviu de gancho para a discussão sobre o papel e a importância de ações com uma linguagem transmídia utilizando as redes sociais, assim como as projeções para este universo. Mariana apontou que as redes sociais são um terreno fértil para ações de mídia, pois são meios onde as pessoas procuram se divertir e compartilhar sua opinião. "Não tem propaganda melhor que a indicação de um amigo, de alguém que você confia", completou Rodrigues.

Sobre as perspectivas do mercado, Dexheimer afirmou que as TVs conectadas aparecem como uma alternativa de integração, mas ressaltou que ainda existem problemas e dificuldades para se programar em diferentes sistemas de diferentes empresas. "O mercado de smartphones, praticamente polarizado entre Android e iOS, acaba sendo mais fácil", afirma. Mariana apontou que com o crescimento do mercado, a TV por assinatura passou a sofrer uma "pressão de TV aberta", com menos possibilidades de fazer um conteúdo mais específico graças ao grande aumento no número de usuários. Como alternativa, ela prevê a curto prazo um investimento forte em VoD por parte das operadoras

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