Na tarde desta quarta-feira, 6, o Festival Internacional de Televisão – cuja 8ª edição acontece até o próximo domingo, 11 de novembro, no espaço Oi Futuro de Ipanema no Rio de Janeiro – teve os social games como tema de um workshop ministrado pelo CEO da O2 Games, Daniel Coquiere, e o produtor da mesma empresa, Luiz Henrique Gama. Os profissionais discutiram os modelos de negócios possível dentro deste universo ao apresentar o mais recente projeto de sua empresa: o Golaço Esporte Interativo. Feito em parceria com o canal, o game – acessado por meio do Facebook – registra aproximadamente 40 mil usuários diários, sendo mais de 800 mil cadastrados.
Com um modelo de negócio baseado em bens virtuais (no qual o jogador paga para ter certos benefícios dentro do jogo), o game contrapõe-se ao modelo tradicional de mensalidades, gerando uma renda que é muita vezes instável – de acordo com as compras feitas pelos usuários. Para contornar isso, o Golaço Esporte Interativo usa da publicidade – captada pelo próprio canal -, tendo a marca Clear como seu principal patrocinador. Segundo Gama, isso gera uma ligação muito mais forte com a marca, além de maior visibilidade para ambos: "Esta ação de cross-promotion acaba resultando em um maior marketing, com mais "curtir" no Facebook e uma evolução da interação com a marca", afirma.
Mas isso não quer dizer que o modelo seja o ideal: segundo Coquiere, o modelo de mensalidades acaba faturando mais, uma vez que a compra de bens virtuais é mais instável: "No modelo de bens virtuais temos usuários que comprar dez moedas e ficam um ano com elas. Já no modelo de mensalidade, ou o usuário paga ou ele perde acesso ao jogo", explica. E para aumentar a rentabilidade do jogo, o modelo ideal apresentado pelos profissionais é uma mistura destes dois: "O ideal é conseguir vender bens virtuais em um jogo que use o modelo de mensalidade, mesclando em busca de um ponto de equilíbrio ", finaliza Coquiere
