Eletrodomésticos conectados já existem, mas casas conectadas ainda estão distantes

Uma das implicações da disseminação dos dispositivos conectados que pode ser vista na CES 2014, que acontece esta semana em Las Vegas, é que a realidade dos lares plenamente conectados começa a chegar mais perto. Não apenas com conteúdos de vídeo e banda larga entregues em diferentes telas e dispositivos, mas com a possibilidade de controlar eletrodomésticos, sistemas de iluminação, ar-condicionado, sistemas de alarme, controlar gastos de energia e água etc. Mas quais as implicações desse processo? Em quanto tempo isso irá efetivamente acontecer? Em alguns dos debates da CES, algumas ideias foram colocadas.

Um dos problemas é o tempo que as pessoas levarão para fazer essa transição para dispositivos conectados. Para Matt Rogers, fundador da Nest, uma empresa que desenvolve sensores e equipamentos de automação doméstica, ainda levará pelo menos dez anos para que a transição efetivamente aconteça. "O tempo que as pessoas mantém eletrodomésticos é muito longo e ainda não existe um apelo para que elas troquem todos os aparelhos de uma vez. Isso vai acontecer no processo natural de substituição dos eletrodomésticos", disse. Obviamente, as discussões consideraram apenas a realidade norte-americana, o que significa que para realidades como a brasileira, de maneira massificada, o horizonte de tempo é muito maior.

Outro desafio é como serão integrados os dispositivos e os apps que controlam cada um desses dispositivos. Para George Yanni, principal engenheiro da área de lâmpadas conectadas da Philips, ainda é cedo para falar de padrões e esforços de integração. Ainda estamos nos estágios iniciais de inovação e desbravamento. Cada um tem que seguir um caminho para ver o que prevalece. A integração e a padronização serão muito importantes, mas não têm como acontecer agora", diz Yanni.

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