Abott's quer se fortalecer e juntar esforços com outras entidades em temas convergentes

Fundada em março de 2018 para reunir profissionais e empresas que atuam no mercado de OTT, over-the-top, a Abott's renovou parte de sua diretoria recentemente. Segundo Alexandre Britto, que segue à frente da Associação Brasileira de OTT's, a meta da nova gestão é fortalecer a entidade como referência do OTT, mas também juntar forças com outras entidades em temas convergentes, citando a Abramulti, Neo e a Abrint.

Entre os temas que a associação pretende reforçar sua atuação estão regulamentação, tributação e Condecine; Pirataria de Conteúdo; Neutralidade de Rede; Desburocratização; e Auditoria no Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Para isso, investirá na formação de Grupos de Trabalho temáticos. "Ainda não somo muito grandes, então temos que escolher bem as nossas brigas", brinca Britto, "mas com os GTs podemos atuar em várias frentes", completa. Por enquanto, o primeiro e único GT formado é o de combate à pirataria, com o intuito de deixar a discussão mais orientada e pautada. 

"O modelo de quantificação da base de assinantes de TV paga em algum momento deveria mudar, incluindo as plataformas. O total (a soma das bases das operadoras de TV com as das plataformas de streaming) deve estar crescendo", diz Alexandre Britto, diretor-presidente da Abott's.

Os outros GTs devem ser divididos entre os três principais elos da cadeia OTT: empresas produtora e programadoras de conteúdo; distribuidoras, plataformas e operadoras; e consumidor, envolvendo fabricantes de dispositivos.

Além de juntar forças com outras associações, a Abott's pretende ampliar o diálogo e incentivar negociações entre os associados e produtores, distribuidoras, operadoras e programadoras. A ideia é, explica Britto democratizar o acesso do OTT às massas de consumidores, através da aplicação de preços mais acessíveis, ampliando a base de assinantes para o mercado de TV por assinatura, na modalidade OTT, revertendo a queda anual na quantidade de assinantes no Brasil. "O modelo de quantificação da base de assinantes de TV paga em algum momento deveria mudar, incluindo as plataformas. O total (a soma das bases das operadoras de TV com as das plataformas de streaming) deve estar crescendo", diz.

Momento

Os serviços de OTT vêm crescendo nos últimos anos e no período da pandemia da Covid-19 registraram elevadas taxas de consumo. Novos players surgiram, mas, para a entidade, novas opções de serviços ainda dependem de melhores condições de mercado, investimentos e apoio governamental, "incluindo da Ancine".

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