Na 25ª edição do BAFICI – Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, concorreram ao título de Melhor Filme quase 300 obras, e o Grande Prêmio do Festival foi outorgado a dois filmes: “O Prazer é Meu – El Placer és Mío”, de Sacha Amaral, e “A Paixão Segundo GH”, de Luiz Fernando Carvalho.
“O Prazer é Meu – El Placer és Mío”, do cineasta Sacha Amaral, uma coprodução Argentina, Brasil e França, também produzido pela produtora brasileira Quadrophenia Films, conta a história do jovem Antônio (Max Suen), que procura sentido para sua existência enquanto tem encontros sexuais, vende maconha e estabelece conexões com pessoas que conhece em aplicativos, roubando dinheiro delas depois, tanto por necessidade como por prazer. A convivência conflituosa com a mãe e as confusões que geram seus múltiplos encontros o impulsionam a provar a sorte em outro lugar.
“A Paixão Segundo GH”, dirigido por Luiz Fernando Carvalho, é baseado no romance homônimo de Clarice Lispector e estrela Maria Fernanda Cândido como uma escultora da elite artística de Copacabana que decide limpar seu apartamento após um desgosto. Quando confrontada com uma enorme barata em uma sala, ela vivencia “uma Via Crucis existencial”. A roteirista Melina Dalboni e o diretor assinam o roteiro do projeto. O filme é uma produção Paris Entretenimento, LFC Produções, República Pureza Filmes e Academia de Filmes.
O júri dos prêmios internacionais foi composto por Giacomo Abbruzzese (Itália), Angela Christlieb (Áustria), Jorge de Carvalho (Portugal), Néstor Frenkel (Argentina) e María Negroni (Argentina). O júri do prêmio nacional de cinema foi composto por Annie Karlsson (Suécia), Serge Michel (Suíça), Laura Nevole (Argentina), Valentina Otormin Dall’Oglio (Uruguai) e María Fernanda Mugica (Argentina).
