A Consumer Technology Association (CTA), que congrega as principais empresas de tecnologias de consumo, anunciou durante a CES 2018, em Las Vegas, a iniciativa de mapear diversos países em relação ao ambiente para inovação. O primeiro resultado foi divulgado agora, com alguns países apenas. E o Brasil, como normalmente acontece nesses rankings, ficou na pior faixa, na posição 32 entre os 38 países pesquisados, com uma pontuação de 1.743 pontos em diferentes quesitos. O pior colocado, Marrocos, teve 1.205 e o melhor, Finlândia, teve 3.280. A pontuação do Brasil o coloca como "Modest Innovator", que é a pior categoria do ranking. Mas o país é o melhor entre os piores, à frente de Nigéria, Jordânia, Argentina, Índia, Colômbia e Marrocos. A boa notícia é que o Brasil está, por este ranking, a um passo de fazer o upgrade para para a categoria de países "Innovation Adopters", onde o Chile é o último colocado, com 1.820 pontos. Os países líderes, na categoria "Innovation Leaders", estão, na ordem, Finlândia, Reino Unido, Austrália, Suécia, Estados Unidos, Cingapura, Holanda, Canadá, Portugal, República Checa, Áustria, Dinamarca e Nova Zelândia.
O indicador pesquisa e compara os seguintes quesitos: Diversidade, liberdade de inovação, banda larga, capital humano, ambiente tributário, investimentos em P&D, atividade empreendedora, amigáveis ao mercado de drones, amigáveis ao mercado de compartilhamento de transporte, amigáveis ao mercado compartilhamento de imóveis, amigáveis a carros autônomos e meio ambiente.
O Brasil teve nota B (sua melhor nota) em compartilhamento de transporte, compartilhamento de imóveis e meio ambiente; nota B- em diversidade, liberdade de inovação e investimentos em P&D; e nota C+ em banda larga. As piores notas (F) foram em ambiente tributário, atividade empreendedora e veículos autônomos. A íntegra do estudo pode ser acessada aqui.
CES 2018 / Políticas