"Que Horas Ela Volta?" representará Brasil na disputa pelo Oscar

02/2014 - Still longa metragem ' Que Horas Ela Volta' - De Anna Muylaert foto: Aline Arruda

O longa-metragem "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert, representará o Brasil na disputa por uma vaga entre os finalistas do Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2016. O anúncio foi feito pelo Minstério da Cultura, na manhã desta quinta, 10, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.

Os finalistas serão selecionados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pela premiação. A lista com os indicados deve ser anunciada no dia 14 de janeiro de 2016. O Oscar 2016 será promovido no dia 24 de fevereiro do ano que vem.

Produção da Gullane em parceria com Africa e Globo Filmes, e com direção de Ana Muylaert, "Que Horas Ela Volta?" contou com orçamento de cerca de R$ 4,5 milhões. Além de utilizar recursos do Fundo Setorial do Audiovisual e contar com investimentos da Globo Filmes, a equipe de produção captou recursos via leis de incentivo fiscal com Avon, Besni e Sabesp. A distribuição é da Pandora Filmes.

Quando chegou às salas de cinema do Brasil no dia 27 de agosto, "Que Horas Ela Volta?" já tinha vendido mais de 200 mil ingressos no mercado europeu. Ao longo do verão no hemisfério norte, a obra estreou no circuito de diversos países, incluindo França, Itália, Espanha, Bélgica, Suíça e Holanda. Em todo o mundo, o longa foi comercializado com distribuidores em 22 países. Em seu currículo, "Que Horas Ela Volta" traz ainda premiações em dois dos festivais mais importantes do mundo – Sundance e Berlim. Além disso, foi bem recebido pela crítica internacional, com avaliações positivas em veículos como NY Times, El País e The Guardian.

"Que Horas Ela Volta?" foi selecionado pela Comissão Especial de Seleção do Ministério da Cultura composta pelo cineasta Daniel Ribeiro; pelo assessor internacional da Ancine, Eduardo Valente; pelo ministro do departamento cultural do Ministério das Relações Exteriores, George Torquato Firmeza; pelo diretor de arte Marcos Flaksman; pelo secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Pola Ribeiro; pelo jornalista Rodrigo Fonseca; e pela presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Audiovisual, Silvia Rabello.

O longa concorreu com outros sete títulos: "A história da eternidade", de Camilo Cavalcante; "Alguém qualquer", de Tristan Aronovich; "Campo de jogo", de Eryk Rocha; "Casa Grande", de Fellipe Barbosa; "Entrando numa roubada", de André Moraes; "Estrada 47", de Vicente Ferraz; e "Estranhos", de Paulo Alcântara

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