Regulamentação de conteúdo esfria abertura da ABTA 2000

O primeiro encontro entre executivos de mídia e telecomunicações frustrou as expectativas dos participantes da ABTA 2000. Em vez de um debate sobre convergência de serviços, as formas de universalizar as novas conquistas das telecomunicações e os papéis que cada um terá após 2002, houve uma morna discussão sobre o papel do Estado na regulamentação do conteúdo. Foi isso que se viu no Painel de Abertura. O presidente da OAB, Reginaldo Oscar de Castro, lançou o tema e o debate não avançou. Mesmo assim, algumas considerações importantes surgiram. Roberto Civita, do grupo Abril, e João Roberto Marinho, da Globo, foram definitivos ao se oporem a qualquer idéia nesse sentido. Fizeram coro com a Anatel, que acha qualquer tentativa de regular o conteúdo muito complicada, segundo seu presidente Renato Guerreiro. "A sociedade da informação é a sociedade do conteúdo em banda larga", apontou Eduardo Perestrelo de Matos, presidente da Portugal Telecom, que concluiu: "já não se controla conteúdo em Internet, não há porque controlar conteúdo em televisão".

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