Ancine avança nas discussões sobre regulamentação do processo de digitalização

Em palestra promovida durante o Expocine nesta terça, dia 11, Rosana Alcântara, diretora da Ancine, deu detalhes dos trabalhos da câmara técnica criada pela agência para discutir e propor uma regulamentação para a digitalização das salas de cinema no Brasil.

Segundo ela, o grupo, composto por 13 especialistas do mercado, realizará sua próxima reunião ainda neste mês. Após as discussões, será entregue relatório de questões discutidas pelo grupo.

A diretora adiantou algumas das questões que serão apontadas. “Será considerada a questão da garantia da entrega das cópias digitais para o conjunto dos complexos, da manutenção do lançamento de cópias analógicas por pelo menos alguns meses enquanto se dá o processo de digitalização, principalmente de grandes e médios lançamentos e a formalização dos acordos de VPF, ainda que em contratos entre privados mas que estejam acessíveis na Ancine para consulta conforme estabelecido em instrução normativa”, disse.

Uma das preocupações dos pequenos exibidores é o fato de não terem acesso aos principais títulos em suas semanas de lançamentos, reduzindo o valor recebido por meio dos acordos de VPFs (Virtual Print Fee). “A agência está atenta às negociações entre os entes privados do setor e prestando atenção nas negociações que estão sendo feitas. Podemos regular essa questão caso seja necessário”, disse.

Segundo a diretora, o país tem hoje cerca de 1,6 mil salas digitalizadas, ou 57% de todo seu parque exibidor. O plano da agência é entrar em 2015 com 80% das salas digitalizadas e chegar a 100% até o final do ano.

No dia 10, segunda-feira, a agência divulgou que o BNDES aprovou um financiamento de R$ 123,3 milhões à empresa Quanta DGT, que possibilitará a migração de 770 salas de cinema de empresas exibidoras brasileiras para o padrão digital.

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