A GVT, mais uma vez, escolheu a Futurecom como o momento para reduzir o preço de sua oferta de banda larga. Nesta segunda, dia 12, a operadora anunciou o pacote de 35 Mbps por R$ 99 (o serviço estava em R$ 199), mas não especificou as condições. "Acreditamos que entre 2012 e 2013 o preço da banda larga vai ser de R$ 2 por Mbps e no futuro teremos um patamar de R$ 1 por Mbps", disse o presidente da empresa, Amos Genish, lembrando que até o ano passado a melhor oferta da operadora permitia um preço médio de R$ 5,30 por Mbps. Com a nova oferta anunciada esta semana, a GVT chega ao patamar de R$ 2,30 por Mbps.
TV por assinatura
A operadora anunciou também que este mês iniciará a oferta em caráter de soft-launch de sua operação de DTH e IPTV nas 16 maiores cidades operadas pela empresa, com o serviço comercial previsto para outubro. Amos Genish não dá detalhes do serviço, que será chamado de GVT TV, mas diz que ele terá mais conteúdos HD, mais conteúdos on demand e "trará mais valor ao cliente por um preço menor". O investimento em TV paga é de R$ 650 milhões.
Competição
Hoje, segundo Genish, a GVT consegue em média de 20% a 30% de market share nas cidades em que está presente. Mas a atuação ainda está restrita a 106 cidades. "Em 2012 teremos 27 novas cidades cobertas e até 2016 serão 180 cidades", diz Genish.
O principal produto da GVT em 2012 será o pacote de banda larga com 35 Mbps. Hoje, 56% da base da GVT tem 15 Mbps ou mais, 69% está com velocidades de 10 Mbps ou mais e 91% dos clientes têm banda larga.
Backbone
A chave, diz Amos Genish, é ter um backbone próprio. "Hoje, 90% do nosso tráfego vai por nossa própria rede". A GVT pretende chegar a 25 mil km de rede até o final do ano e anunciou construção de um backbone internacional que deverá consumir entre US$ 300 e US$ 500 milhões nos próximos 18 meses. O valor ainda depende das parcerias com operadoras internacionais que deverão ser sócias na infraestrutura. A construção está prevista para 2012.
Classe C
A operadora diz estar ampliando sua atuação para atender também a classe C, e focando na oferta de serviços para não se tornar apenas uma provedora de infraestrutura. O plano da empresa é lançar no ano que vem um produto na faixa de preço do PNBL, de R$ 35, mas com uma velocidade de 5 Mbps. Isso virá acompanhado de um novo pacote de 10 Mbps por R$ 49,90. "Acredito que em cima de nossa rede banda larga possamos oferecer serviços inovadores". Entre estes serviços adicionais, fora do core business da empresa, estão a atuação na área de e-learning, e-commerce, além de serviços de valor adicionado, como o serviço de Power Music Club, que chega hoje a 7% da base de banda larga, e os serviços de segurança.