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WBD segue investindo em não-ficção com projetos de true crime e adaptação de formatos 

Adriana Cechetti e Verônica Villa, da WBD (Foto: Divulgação)

A Warner Bros Discovery dividiu seu painel no Rio2C nesta quinta-feira, dia 13 de abril, nas diferentes verticais de produção da empresa. Na parte de conteúdos de não-ficção, Verônica Villa, head de desenvolvimento unscripted Brasil, e Adriana Cechetti, head de conteúdo de produções unscripted Brasil, falaram especialmente sobre os investimentos do grupo de mídia em projetos de true crime e adaptações locais de formatos internacionais. “Se ano passado viemos ao evento para falar do crescimento dos projetos de não-ficção, este ano é para falar da consolidação. A série ‘Pacto Brutal’, por exemplo, foi um fenômeno de crítica e público. Já sabíamos da força da história, mas os resultados foram surpreendentes. Se tornou a série original da HBO Max mais vista em toda a América Latina”, apresentou Verônica, se referindo à produção que contou a história por trás do assassinato da atriz Daniella Perez, filha da autora Glória Perez, em 1992. A série foi lançada pelo streaming em 2022, quando a tragédia completou 30 anos. 

“Em termos de conteúdo, continuamos buscando boas histórias, com forte relevância cultural e social. Podem ser temas novos, temas poucos explorados, ou ainda histórias já conhecidas, mas com uma perspectiva nova. E seguimos forte com o true crime, que é uma demanda do público e um gênero de sucesso comprovado. Também temos interesse em histórias de superação, tanto de anônimos ou conhecidos; biografias de personagens relevantes; e formatos inéditos de reality show, que são febre no país e fazem parte do coração da WBD”, afirmou a executiva. “O grande poder das histórias reais é que você sente que elas estão mais próximas do público justamente por serem verdadeiras. A não-ficção é um formato sólido e bem sucedido de entretenimento”, completou. 

Adriana acrescentou: “Fazemos o que mais gostamos, que é contar histórias reais e surpreendentes. E a audiência se conecta – a prova é que os conteúdos de não-ficção tiveram um papel fundamental no aumento do consumo de streaming de forma geral. Estamos trabalhando em produções originais, coproduções, parcerias com TVs abertas, branded content… Além disso, nossos canais contam com a agilidade de produzir e transmitir as premiações mais importantes do mundo da música, do cinema e da TV, e eles funcionam como chave para descobrir o que queremos produzir para os nossos canais”. 

True crime segue entre os pilares 

Após bem sucedidas empreitadas com o gênero true crime, a WBD segue investindo forte no gênero. A equipe de dados do grupo investigou o porquê da audiência gostar tanto e quais seriam as principais motivações para esse consumo: curiosidade sobre a mente do criminoso e como ela funciona; o desejo que os criminosos cumpram suas penas; e senso de justiça. “E acrescento ainda o fato de que o conteúdo de true crime se torna ferramenta de conscientização e prevenção para a maior fatia do público do gênero, que é formado 70% por mulheres”, mencionou Verônica. “Queremos ampliar essas produções nos próximos anos. Todos os nossos projetos precisam levar o público a algum tipo de reflexão e devem fomentar o debate. Não adianta só contar um crime e dissecar um caso que se feche em si mesmo. O público, ao assistir, tem que tirar algum aprendizado”, destacou a executiva. 

Como exemplo de próximos projetos, ela citou uma produção de A Fábrica para a WBD baseada no livro de Paola Serra sobre o caso do menino Henry Borel, que faleceu em 2021, aos quatro anos, vítima de um crime hediondo. E em julho, estreia a série “Massacre na Escola”, sobre a tragédia em uma escola de Realengo, em 2011, na qual 12 adolescentes, de 13 a 16 anos, foram mortos a tiros. É uma coprodução com a Giros. “É uma série que discute um tema muito atual e abre um debate sobre os motivos que levam alguém a cometer um crime tão bárbaro”, adiantou Verônica. 

Adaptações de formatos 

Adaptar formatos de sucesso internacional em versões brasileiras também está no core do grupo – um grande exemplo é “Largados e Pelados Brasil”, que vai para a sua terceira temporada, desta vez gravada na Argentina. As novidades são as adaptações de “Quilos Mortais” e “Muquiranas” – esta em parceria com a Endemol Shine Brasil. No Rio2C, foi exibido um trailer exclusivo do reality. “Adaptar formatos tem seus desafios, pois precisamos levar em conta a particularidade de cada território. Mas é muito legal quando você assiste e enxerga coisas específicas dos brasileiros na tela. Nesse processo, o casting é muito importante, pois são os personagens que vão construir aquela narrativa”, disse Adriana. 

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