"Álbum em Família" estreia na Mostra Competitiva do Festival de Gramado

Em 2020, no auge da pandemia e apesar do isolamento social, um grupo de artistas decide montar virtualmente uma peça de Nelson Rodrigues. Esse é o fio condutor do roteiro de "Álbum em Família", longa rodado remotamente durante a pandemia, que terá sua primeira exibição na segunda-feira, dia 16 de agosto, às 21h30, na mostra competitiva do 49º Festival de Cinema de Gramado, em sessão exclusiva no Canal Brasil.

Com Otávio Muller (foto), George Sauma, Valentina Herszage, Ravel Andrade, Cris Larin, Eduardo Speroni, Kelson Succi e Dhara Lopes e participações como Renata Sorrah, Lázaro Ramos e Tonico Pereira, a comédia tem texto e direção de Daniel Belmonte e produção de Clélia Bessa e Marcos Pieri, da Raccord Produções. 

O filme, uma paródia da peça "Álbum de Família", parte do confinamento das pessoas com suas próprias famílias para questionar a ideia da família tradicional brasileira. Na trama, confinado em casa por causa da pandemia, um grupo de atores e atrizes busca soluções para ensaiar a peça "Álbum de Família", de Nelson Rodrigues, e para contornar o fato de ninguém poder se encontrar. Eles decidem fazer um filme à distância, registrando o processo de ensaio e como uma tentativa de debater a ideia de família tradicional brasileira, usando seus próprios familiares em cena e na filmagem. Muito se releva dessas relações em plena pandemia no Brasil de 2020. Assista ao trailer: 

Os atores contracenaram uns com os outros usando dos recursos que o cinema possibilita, como tela dividida e voz off, e as ferramentas que internet viabiliza, como Zoom e WhatsApp. O filme foi todo rodado em isolamento, sem qualquer contato físico entre os membros da equipe, e os sets foram todos virtuais. A trilha sonora original é assinada por Ricardo Imperatore e Pedro Nêgo.

"'Álbum em Família' é o testemunho afetivo de um momento e um olhar sobre a dramaturgia de Nelson Rodrigues", diz o diretor Daniel Belmonte. "A equipe e o elenco plurais trazem à tona a importância da diversidade para levantar diferentes debates e perspectivas sobre uma obra", diz a produtora Clélia Bessa. 

1 COMENTÁRIO

  1. Olá.
    Gostei bastante do filme, me diverti.
    Parabéns pela ousadia, de dar um passo em caminhos pouco conhecidos. Sangue novo em um clássico de Nelson Rodrigues. UAU!

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