Composição do CCS repercute mal no mercado

Não será simples para o Congresso encontrar apoio na sociedade para a composição acordada terça, dia 14, para o Conselho de Comunicação Social (CCS). A composição foi discutida e fechada no Senado e deve ir à Câmara.
A maioria dos radiodifusores não entendeu a razão da indicação do nome de Aleksandar Mandic como "engenheiro com notório conhecimento em comunicação social" para compor o conselho. Por conviverem com as regras e obrigações sociais da radiodifusão e terem profundo conhecimento tecnológico dos meios de transmissão, nomes como os de Alfonso Aurin (SBT), Antônio João Filho (Tele Design), Fernando Bittencourt (Globo), Olímpio Franco (SET), Roberto Franco (Record) e Miguel Cipolla (Bandeirantes) foram ouvidos por PAY-TV News no mercado como mais capacitados para ocupar a vaga. A ABTA, por sua vez, prefere emplacar o nome de Alexandre Annenberg não como suplente de Mandic (como ficou estabelecido), mas como titular da vaga no CCS.
Já o Fórum pela Democratização das Comunicações (que sempre cobrou a instalação do CCS e participa das negociações para a composição dos nomes) faz duras críticas ao fato de os representantes da sociedade civil previstos em lei para o CCS estarem sendo selecionados entre funcionários do Congresso Nacional. Estas críticas são, em maior ou menor intensidade, ratificadas por operadores de TV paga, radiodifusores e empresários de imprensa escrita. O Fórum também critica o prazo provisório de validade da atual composição do Conselho de Comunicação (até 31/03/2003) e quer que sejam seguidos os prazos previstos em lei.

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