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Documentário “Autodeclarado” discute a política pública de cotas no Brasil

“As cotas raciais são o instrumento mais importante e inclusivo de combate à desigualdade racial. Elas mudaram e continuam mudando as universidades e o serviço público e precisam continuar existindo por mais algumas décadas, para que possam reverter, efetivamente, os efeitos da desigualdade racial histórica”, define Maurício Costa, diretor do documentário “Autodeclarado”, que investiga o mecanismo das costas raciais no Brasil. O longa lança seu trailer e cartaz oficiais e em julho terá sessões públicas em Brasília, no dia 11, e em São Paulo, no dia 12. Costa assina a direção, o roteiro e a produção – esta ao lado de Richard Brandes e Phil Miler. 

A questão central do filme passa por como se dá o processo de seleção de cotistas, possíveis fraudes e as questões complexas envolvidas no tema. Luan Myque Figueira da Silva, Luciene Guimarães de Faria, Cristina Sousa, Bárbara Kruczyski, Janedson Almeida e Glaucielle Dias estão ao centro do documentário, que  parte das suas histórias e experiências como sujeitos de comissões de verificação em diferentes regiões e instituições brasileiras, com resultados diversos.

Assista ao trailer:


Ao retratar as jornadas dessas pessoas, “Autodeclarado” discute os evidentes  preconceitos e colorismo racial no país – onde essa dita ?democracia racial? é apenas uma ilusão. “A divisão interessa mais a quem é contra as cotas raciais do que a quem as defende. Como afirmou um de nossos entrevistados, temos de discutir a inclusão, em vez de discutir a exclusão.  Além disso, meu entendimento da experiência racial, no Brasil, mudou, e espero que o filme faça o mesmo para o público”, explica o diretor.

O projeto ainda conta com a participação de 25 entrevistados, incluindo lideranças históricas no movimento negro no Brasil, os criadores e redatores da regulamentação das comissões de verificação, reitores de universidades federais e privadas, acadêmicos, youtubers e influenciadores digitais negros, negras, pardos e pardas e, principalmente. Entre eles, Frei Davi (EDUCAFRO), Prof. José Vicente (Reitor da Universidade Zumbi dos Palmares), Benedito Gonçalves (Ministro do STJ), Spartakus Santiago e Winnie Bueno (ambos influenciadores negros de grande alcance entre o público-alvo do filme), Natalino Salgado (Reitor da UFMA), e Demétrio Magnoli (sociólogo e jornalista).

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