"Cinco Tipos de Medo", coprodução da Plano B e Druzina Content, começa a ser rodada em Cuiabá (MT) 

Equipe do filme "Cinco Tipos de Medo" (Foto: André Zambonini)

Em 2007, moradores do Jardim Novo Colorado, na periferia de Cuiabá (MT), se reuniram para pagar a fiança de Sapinho, traficante e morador da comunidade que garantia a segurança de todos ali. Essa história real, que ocupou as páginas dos jornais locais, é o ponto de partida para "Cinco Tipos de Medo", dirigido por Bruno Bini e co-produzido pelas produtoras Plano B e Druzina Content. O longa começou a ser rodado na capital mato-grossense na última segunda-feira, dia 11 de setembro. Além de Cuiabá, haverá cenas nas cidades de Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger, também em Mato Grosso.

Com o ator e cantor Xamã e a atriz cuiabana Bella Campos entre os papéis principais, o longa-metragem tem a história de Sapinho como pano de fundo desse drama urbano que se passa com muita ação, conectando a história de cinco personagens ligados ao traficante. Segundo os vizinhos, Sapinho mantinha a comunidade em que morava segura, mas após sua prisão acabou sendo invadida por bandidos de outros bairros.

O diretor do longa, Bruno Bini, ressalta que "Cinco Tipos de Medo" mostra como a violência impacta na vida de todos, independente de idade, gênero ou classe social. "O filme é inspirado em fatos reais e que transbordaram para o roteiro de ficção, com toques de fatos que acontecem cotidianamente à nossa volta. O filme toma liberdades criativas, em especial com as narrativas. Os personagens estão em busca de redenção e só a encontram quando se permitem compartilhar suas vidas com as outras pessoas", diz. 

Já Luciana Druzina, CEO da Druzina Content, coprodutora do filme, enxerga nessa produção uma grande oportunidade de diversificar o cinema nacional, envolvendo produtoras de Mato Grosso e do Rio Grande do Sul, um elenco bastante diverso e uma produção que envolve mais de 180 pessoas de nove estados (MT, SP, RS, RJ, ES, MG, DF, BA e PE) na produção: "É muito importante a gente ter essa diversidade de pessoas pois o Brasil é multicultural. Apesar do pólo nacional audiovisual estar no eixo Rio-São Paulo, existem profissionais qualificados do setor em todas as regiões, e este longa é uma prova disso. Aqui temos vários sotaques, hábitos e ideias que, juntas e misturadas, vão trazer um filme bastante brasileiro valorizando, principalmente, o Centro-Oeste do nosso país". 

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