De acordo com executivos da área de TV por assinatura, as importações do setor podem duplicar no segundo semestre em função das novas concessões. "O volume é relevante e não é possível reduzir o índice de importação (hoje em torno de 55% do total das compras) no curto prazo. O número de fornecedores também é muito pequeno. Em algumas especificações de rede chega a dois ou três. Por enquanto, as autoridades não deram nenhum sinal de contenção, a não ser nos prazos de financiamentos, que já estão sendo enquadrados em períodos superiores a 360 dias", revela a fonte. A exemplo do que acontece na telefonia, também na TV paga a tendência do governo é estimular a criação de linhas de montagem de equipamentos aqui. Fonte oficial acredita que a implantação dessas linhas seja rápida e que haveria empenho de algumas grandes empresas. Cita explicitamente a Philips. Há, porém, quem tenha muitas dúvidas a respeito de medidas, "senão restritivas, ao menos protelatórias", para evitar um rápido crescimento das importações. Em uma das grandes MSOs, por exemplo, não se descarta a possibilidade de alargamento do prazo para a implantação das redes.