Futura terá programação especial para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes

Os impactos da pandemia no enfrentamento às violências sexuais contra crianças e adolescentes no Brasil são o tema das ações de mobilização que o projeto Crescer sem Violência promove no próximo Dia Nacional de Combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, 18 de maio. O Crescer sem Violência é uma parceria da Fundação Roberto Marinho – por meio do Canal Futura – Childhood Brasil e UNICEF Brasil, e esta ação conta com o apoio da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Google e The Freedom Fund. 

Com a hashtag #emcasasemviolência, também adotada na edição de 2020, a mobilização vai ocupar as redes das instituições parceiras com o compartilhamento de informações voltadas para conselhos tutelares, profissionais de educação, crianças e adolescentes e o público em geral, apresentadas pelos personagens da série de animação "Que corpo é esse?" (foto), parte do projeto Crescer sem Violência. A segunda temporada da série trata da prevenção de violências online. 

Programação especial no Futura 

A campanha também estará nas telas do Futura. Ao longo do mês de maio, serão exibidos episódios das séries audiovisuais que compõem o projeto Crescer sem Violência: "Que exploração é essa?" (2010), "Que abuso é esse?" (2015) e a primeira temporada de "Que corpo é esse?" (2018). Todo o material também está disponível no site

Nesta terça, 18, a grade do Futura terá programação especial sobre o tema. No jornalismo, a edição do "Conexão" vai debater o tema do home schooling e seu impacto nos direitos de crianças e jovens, às 20h. E às 21h, o programa "Debate" vai abordar a situação do sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia.

Às 23h30, será reexibido o documentário "Um crime entre nós", produção do Instituto Liberta e Maria Farinha Filmes. O filme mostra a luta de famosos, como Luciano Huck e Dráuzio Varella, e de anônimos que atuam diariamente para tirar meninas e meninos do ciclo de exploração sexual.  

Pesquisa mostra dados na pandemia 

A mobilização também vai disponibilizar dados recentes sobre o cenário brasileiro, incluindo os resultados da Pesquisa Diagnóstica "Violências sexuais contra crianças e adolescentes em tempos de pandemia por Covid-19", a primeira desenvolvida especificamente sobre este tipo de violência durante a pandemia, uma cooperação entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Realizada junto a Conselhos Tutelares das cinco regiões do país, a pesquisa identificou que a escola foi a instituição que mais falta fez em relação a repasse de suspeitas e denúncias aos Conselhos. A quebra de vínculo se deu não apenas entre escola e Conselho Tutelar, mas o fechamento das escolas para aulas presenciais deixou crianças e adolescentes desassistidos. A pesquisa também identificou que, em metade dos Conselhos pesquisados, a severidade dos casos denunciados aumentou. 

As ações de mobilização digital incluem ainda o compartilhamento online do gibi "ECA 30 anos", produzido pelo projeto em 2020 para celebrar o aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente. A história em quadrinhos tem versão em português e em espanhol, mostrando de forma lúdica a rede de proteção à infância e à adolescência. 

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