Pródigo cria 1647, startup de inovação em storytelling

A Pródigo Filmes anuncia o lançamento da startup 1647, uma B2B focada em ser o one-stop-shop da inovação em storytelling audiovisual, ajudando marcas a alavancar, aprofundar e alimentar sua conexão de longo prazo com o público. A startup traz, num único workflow integrado e apoiado em dados, toda a cadeia de produção, desde pesquisa e estratégia a planos de distribuição, indo até a medição dos resultados.

A 1647 é movida a "deep-data", uma combinação de dados, territórios e conexões. Juntas, formam os chamados mapas afetivos, que permitem que o time antecipe movimentos culturais, tomando decisões assertivas na construção de estratégicas, assets criativos e sistemas de distribuição.

A 1647 tem acesso imediato aos meios e profissionais da Pródigo Filmes. Com mais de 20 anos no mercado, a produtora assina diversos projetos de sucesso, seja em publicidade, seja em entretenimento, como "Cidade Invisível" e "Coisa Mais Linda", séries produzidas para a Netflix. 

"Ao mesmo tempo que tem o apoio da estrutura sólida da Pródigo, como startup a 1647 tem liberdade pra inovar em todas as fases do processo de produção audiovisual", conta em nota Beto Gauss, co-CEO da Pródigo. "Mais que inovar em entregas, modelo de produção ou de negócio, o mais importante é inovar nos talentos. É em projetos inovadores que está a grande oportunidade de apostar em pessoas com as formações mais diversas, com novos pontos de vista, e abrir portas pra quem não teria espaço de outra maneira, apoiando-as com experiência e estrutura pra realizarem audiovisual no mais alto nível", conclui Gauss. 

Olhando para o cenário amplo, o mercado do entretenimento seguiu crescendo durante a pandemia, mesmo enquanto outros estagnaram. Dados da 22ª Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2021-2025, da PwC, apontam que, no Brasil, esse mercado deve crescer 5% ao ano até 2025, movimentando US$ 38 bilhões. O desafio é como navegar num terreno tão assimétrico. 

A 1647 vai atuar em várias frentes. Tudo começa com mapeamento cultural, insights e estratégia. Criação e produção audiovisual para as mais diversas plataformas e janelas, desde as telas grandes até o que nos oferecem social media, games e outros beta. Sprints criativos para desenvolver projetos junto a parceiros e programas que aceleram a descoberta e a entrada de novos e diversos talentos no mercado também estão nos planos da startup.

Jean-Louis Manzon está à frente da1647como managing director. Ele foi publisher da revista Vice e editor-chefe de redes sociais do UOL. Como gerente de projetos, está Júlia Passaro, que vem de experiência nos EUA, com passagens pela Atlantic Records e pela Uptone Pictures. 

"Confiança é chave na relação entre público o criador audiovisual. Só que, entre infestação de fake news, brigas nas redes sociais e a política, a confiança está em crise. E os códigos e condutas para reconstruí-la são diferentes dos de dois anos atrás", analisa Jean-Louis Manzon. "Por outro lado, nunca houve tanta demanda do público por storytelling de qualidade, nem tanta oferta. Se o público decidiu confiar a você o tempo dele, trair essa confiança entregando algo que não o enriquece é desastroso. Temos um novo zeitgeist hoje, em especial para a gen Z, de uma vida sempre em beta, em protótipos, que molda todas as suas relações, seja trabalho, amor, cultura, família. O que a gente quer imaginar e ajudar a moldar é a cara dessa cultura, nesse framework radicalmente novo, aberto e sem linearidade na trajetória", acrescenta o executivo. 

"Marcas que geram valor para o público geram valor para si. O entretenimento oferecido com qualidade será recompensado pela audiência com mais negócios e/ou lealdade", avalia Júlia Passaro, gerente de projetos.

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