Em 2022, o Paramount+ estreia sua primeira produção original nacional, a série "As Seguidoras", uma produção da VIS – uma divisão da ViacomCBS – e Porta dos Fundos. A série é produzida por João Vicente de Castro, Tereza Gonzalez, Maria Angela de Jesus e Christian Rôças (Crocas) e dirigida por Mariana Youssef e Mariana Bastos. A criação e o roteiro são de Manuela Cantuária e a equipe de roteiro é formada por Nina Kopko, Pedro Perazzo e Beatriz Leal, com consultoria de Camila Agustini. Fernanda Chasin assina a produção executiva.
"Essa é minha primeira experiência na produção de uma série. Eu, como sócio do Porta dos Fundos, entendo que, quanto mais cabeças criativas junto da gente, melhor. A gente vem de um grupo muito masculino, o que faz com que esse universo seja sempre mais abordado. Trazer a Manu (Cantuária, a criadora da série) para trabalhar junto conosco é uma tentativa de deixar nosso conteúdo mais diverso, abordando mais áreas e falando com mais gente. A Manu já era nossa roteirista e, quando ela chegou com esse projeto, achei que compunha bem com o que gostamos de fazer", disse João Vicente de Castro, que assina a produção, em entrevista exclusiva para TELA VIVA. "Acho que fazer ideias boas aconteceram sempre foi o que eu quis fazer da vida. Por isso esse passo – de ser produtor de uma série – é um passo óbvio para a minha caminhada. Atuarei como produtor muitas outras vezes", completou. Nesse sentido, ele já adiantou que está produzindo uma série sobre o jornal "O Pasquim"; a série policial "O Brilho", na qual vai atuar e produzir; além de projetos com o canal GNT.
"As Seguidoras" conta a história de Liv (Maria Bopp) uma influenciadora digital que leva sua obsessão por ganhar seguidores às últimas consequências e se transforma em uma serial killer acima de qualquer suspeita. O que ela não sabe é que está sendo seguida pela podcaster de true crime Antonia (Gabz) que pode colocar tudo a perder. Ananda (Raissa Chaddad) também é uma influenciadora digital – porém com quatro vezes mais seguidores do que Liv. As duas são rivais, mas vendem para seus fãs uma amizade que não existe.
"A série tem humor, suspense, terror e drama – todos esses gêneros misturados e muito bem costurados. Veremos essa personagem, uma blogueira que é afetada por esse mundo doido de likes, essa vida que a gente expõe e que nos deixa vaidosos com comentários e curtidas. Vamos entender um pouco mais sobre esse mundo e essa brincadeira entre o que as pessoas postam nas redes sociais e o que elas realmente são", contou o produtor.
"Eu não nasci nesse mundo conectado. Fui vendo tudo isso crescer e acho muito doido pensar pra onde estamos indo. Sem fazer críticas ou juízo de valor, mas o mundo está indo para um lugar de extrema vaidade, uma fábrica de frustração muito grande. Na pandemia principalmente, a gente via na internet as pessoas viajando, postando hotéis e cafés da manhã incríveis. Ficar vendo esse recorte, essa mentirada, essa suposta felicidade faz mal. Na série, a gente fala exatamente sobre esse mundo. Acho que temos que ter cuidado com o que postamos e, principalmente, responsabilidade", analisou Castro.
A gravações foram realizadas no Rio de Janeiro, no segundo semestre deste ano, respeitando todos os protocolos de higienização e segurança estabelecidos pela OMS. Além de Gabz, Maria Bopp e Raissa Chaddad, fazem parte do elenco Victor Lamoglia (Edinho), Domenica Dias (Adrielly), Nataly Neri (Camilla), Tati Tiburcio (Rocha), Tatsu Carvalho (Elano), Giselle Batista (Marisol), Maria Gal (Deise), Gabriel Godoy (Esteves) e Stella Miranda (Kassia).
Sobre o elenco, Castro revela: "A Maria foi minha primeira opção de protagonista desde o início. Ela traz em si algo que vai além de ser uma boa atriz. Ela mexia nesse ambiente da blogueira, tem esse 'sal', acho que tinha que ser ela. Logo que começamos a colocar a série no papel o nome da Maria já surgiu. Foi uma escolha muito feliz não só pela oportunidade de trabalhar com ela, que é talentosa, mas também pela possibilidade de trazer pra perto gente que pensa como nós".
Maria Bopp, que interpretou Rachel Pacheco, a Bruna Surfistinha, na série "Me Chama de Bruna", ganhou ainda mais notoriedade durante a pandemia ao criar, em suas redes sociais, a personagem irônica "Blogueirinha do Fim do Mundo".
Produção para o streaming
"As Seguidoras" é a primeira produção nacional original do Paramount+. "O mundo hoje está no streaming. Eu não acho que a TV vá acabar, mas essas plataformas vêm para fazer com que ideias boas aconteçam e sejam vistas. Eu sou muito feliz de ter parceria com Amazon, Paramount+ e Netflix porque esse é o futuro. Não acho que o resto vá acabar e nem quero que acabe, mas acho que as coisas vão se acomodar nessa outra maneira de se desenvolver e assistir conteúdos", comentou Castro. "O streaming é democrático e facilita com que o conteúdo certo encontre a pessoa certa", acrescentou.
"Produzir a primeira série nacional da Paramount+ reforça a excelência do Porta dos Fundos como produtora de conteúdos em diferentes plataformas e canais, chegando aos mais diferentes públicos. 'As Seguidoras' mistura um tema atual com a irreverência e o bom humor característicos do Porta", comenta Crocas, CEO do Porta dos Fundos, por meio de nota.
"As Seguidoras" é um projeto do Paramount+ desenvolvido e produzido pelo VIS Américas, divisão da ViacomCBS, e Porta dos Fundos.
