Com abertura de sede em Lisboa, Studio Nuts consegue crescer em meio à crise no Brasil

Uma maior presença no mercado internacional garantiu ao Studio Nuts – coletivo criativo especializado em projetos visuais de 3D, fotografia, animação, ilustração e pós-produção – seguir crescendo mesmo com a crise no Brasil. Lisboa foi a cidade escolhida para abrir uma segunda base, há um ano, para ficar mais próximos dos clientes internacionais, uma vez que a demanda de trabalhos vindos de fora do Brasil crescia exponencialmente. Ambos os sócios da empresa, Tico Moraes e Valéria Lima, seguiram para lá.

Com um histórico de trabalhar para o trade internacional, a Nuts surgiu no mercado em 2010, no Rio de Janeiro, executando trabalhos para agências portuguesas, espanholas e, posteriormente, brasileiras. A base no Rio continua, sendo coordenada pela diretora de projetos Janaína Villas-Bôas, e administrada pelos sócios via meios digitais, emails e reuniões por Skype, por exemplo.

Segundo Tico Moraes, com a nova estrutura do escritório em Portugal, o faturamento da sobre os trabalhos produzidos para fora do Brasil quase duplicou. "Antes 75% dos trabalhos eram produzidos para o Brasil e 25% eram trabalhos realizados para o exterior. Hoje, podemos dizer que estão bastante equilibrados, com o aumento dos trabalhos para o exterior devido à aproximação com os clientes internacionais, mas também a uma leve redução dos trabalhos no Brasil por conta da crise", explica.

"Antes 75% dos trabalhos eram produzidos para o Brasil e 25% eram trabalhos realizados para o exterior. Hoje, podemos dizer que estão bastante equilibrados, com o aumento dos trabalhos para o exterior devido à aproximação com os clientes internacionais, mas também a uma leve redução dos trabalhos no Brasil por conta da crise", diz Tico Moraes
"Antes 75% dos trabalhos eram produzidos para o Brasil e 25% eram trabalhos realizados para o exterior. Hoje, podemos dizer que estão bastante equilibrados, com o aumento dos trabalhos para o exterior devido à aproximação com os clientes internacionais, mas também a uma leve redução dos trabalhos no Brasil por conta da crise", diz Tico Moraes

A Nuts Lisboa está situada em um co working com outras empresas audiovisuais: a produtora de filme Show Off, do diretor brasileiro Alexandre Montenegro, e a Mola, com foco em animação, pós-produção e conteúdo para televisão. A relação entre as empresas vai além do espaço físico e hoje dividem trabalhos em comum, como a campanha de fim de ano para a rede de supermercados Continente, um dos maiores anunciantes do mercado português. O projeto tem a colaboração da Platige, produtora de animação da Polônia. Para alinhar o trabalho, Tico Moraes viaja para a Varsóvia e equipe da Platige para Lisboa.

Dando continuidade à meta de estreitar o relacionamento com os clientes de fora do Brasil, a Nuts tem intensificado seu relacionamento com os mercados do Oriente Médio, Europa, Ásia e Estados Unidos. Atualmente, desenvolve trabalhos para agências portuguesas, entre elas a MSTF Partners, Y&R, BAR, Havas, BBDO, FUEL, Publicis e Duda; e outras agências como DDB Berlim, Publicis Dubai, Mullenlowe Dubai, Grey Singapura, Publicis Istambul e LEAP Studio, na Arabia Saudita.

Segundo Valéria Lima, a meta para 2017 é aumentar a estrutura do escritório em Lisboa, "para atender cada vez melhor nossos clientes brasileiros e internacionais. O fuso horário entre os dois países, para determinados projetos onde o prazo é curto, é um grande facilitador", explica.

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