Para produtores, sucesso de um formato passa por estrutura, apelo universal e proteção de direitos

Para que um formato tenha sucesso, é preciso que ele tenha direções claras que vão além da ideia, talentos e elementos universais. Essas foram algumas das direções apontadas por produtores e distribuidores que participaram das sessões do congresso da Natpe 2012, que teve em seu primeiro dia diversas discussões sobre a produção e a venda de formatos e programas sem roteiro, os chamados non-scripted programs.

Para Vasha Wallace, vice-presidente sênior de aquisições de formatos da FremantleMedia, para tentar vender um formato para uma grande distribuidora ou para um canal, é preciso que ele tenha um esqueleto, ou seja, que tenha definido tudo aquilo que vai acontecer, semana após semana, naquele programa. “Com isso, também é possível proteger o formato para que outros não o copiem”, diz.

Chris Grant, CEO da Electus, lembra que é importante encontrar idéias que sejam não apenas possíveis de se relacionar,  mas que também se traduzam bem para outros territórios, já que o mercado internacional compra e confia nos formatos que funcionaram bem em outros países.

Para Chachi Senior, presidente da unidade de Los Angeles da Notional, começar a emplacar um formato pelo mercado internacional, para depois conquistar o difícil mercado americano é uma opção. “Não faço pitching para as redes nos Estados Unidos. Vou para fora. Com isso, mantenho a propriedade intelectual. Nas redes dos Estados Unidos, não só não consigo manter essa propriedade, como também não mantenho o dinheiro”, diz. “No exterior, você tem a desvantagem de ser um 'outsider', mas consegue manter a propriedade, já que alguns países não permitem que a emissora a mantenha”, explica.

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