Manu Gavassi lança "Acústico MTV" e homenageia o álbum "Fruto Proibido", de Rita Lee 

“Acústico MTV: Manu Gavassi canta Fruto Proibido” (Foto: Cleiby Trevisan)

O "Acústico MTV: Manu Gavassi canta Fruto Proibido", nova produção original do Paramount+ em parceria com a F/Simas, será disponibilizada no serviço de streaming na quinta-feira, dia 2 de fevereiro. Na MTV, vai ao ar na mesma data, às 20h20. Antes disso, o canal e também a Pluto TV exibem um "esquenta", com o tapete vermelho da apresentação e depoimentos dos profissionais envolvidos e familiares da Manu, entre outros conteúdos extras. As músicas do show estarão disponíveis nas principais plataformas de áudio. 

Na nova edição de uma das maiores franquias musicais da MTV, Manu Gavassi homenageia Rita Lee e divide o palco com convidados especiais como Liniker, Lucas Silveira e Tim Bernardes, além de contar com uma banda composta somente por mulheres: Alana Ananias (baterista), Ana Karina Sebastio (contrabaixista), Juliana Vieira (violinista), Luana Jones (backing vocal), Mari Jacintho (tecladista), Michelle Abu (percussionista), Monica Agena (violinista) e Paola Evangelista Lucio (backing vocal).

"Esse álbum foi gravado há quase 50 anos, mas as músicas fazem muito sentido pra mim. Rita tinha mais ou menos a minha idade quando gravou, e isso é uma das coisas que fazem com que eu me identifique tanto. São dúvidas que temos em comum sobre o agridoce que é ser uma jovem mulher na nossa sociedade, e que sempre foi. Fico feliz de ter tido coragem de levar essa ideia de homenagear Rita Lee adiante. No começo, tinha muita vergonha. Mas fui amadurecendo e entendendo que isso fazia sentido, sim. Entendo esse álbum como uma emancipação da Rita, uma transição de carreira que ela fez após Os Mutantes e que acabou sendo um grande sucesso. Quando recebi o convite para gravar um 'Acústico MTV', achei que fazia mais sentido propor essa regravação do que algo relacionado à minha própria obra. Eu ainda sou uma artista em construção", disse Manu Gavassi em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 27. 

"Nesse projeto, coloquei minha voz em lugares que me davam medo. Fiz questão de manter os tons originais da Rita e, por isso, foi um desafio pra mim. Mas sinto que cresci muito como artista nesse processo. Eu estava na minha zona de conforto há muitos anos e quis exercitar esse desafio. A partir do momento que topei entrar nessa, foi uma delícia. Eu me libertei e me diverti muito. Nunca tinha feito um show só de músicas que não são minhas. Desta vez, não estava preocupada em me provar. Só queria fazer uma homenagem linda e nesse clima, pra cima", detalhou Manu. 

A cantora contou que, ao longo da sua carreira, teve algumas trocas com a Rita – e o fato de ela ter entendido que Manu era realmente fã, respeitava seu trabalho e tinha uma compreensão muito grande do que ela representava deu confiança para que ela investisse nessa ideia: "Rita foi uma artista muito única. Me identifico muito com a maneira com que ela contou sua história, muitas vezes usando do humor em situações duras. Desde cedo entendi que ela era muito mais do que as canções, e sim um pacote completo". 

Tradicionalmente, Manu gosta de se envolver criativamente com os projetos – assim como Rita, prestando atenção em todos os detalhes que vão muito além da música, como cenários, figurino, maquiagem. "Tive uma participação total e absoluta no processo. O projeto foi uma coprodução com a F/Simas, do Felipe Simas, que é meu grande parceiro. Participei de todas as decisões artísticas. Já tinha sonhado com isso, então tinha muito claro na minha cabeça como eu gostaria que fosse. O cenógrafo e a figurinista são pessoas que já trabalharam comigo antes, então nossa troca foi fácil. A ideia era ter algo lúdico e divertido. Sou muito apaixonada pelas maneiras que temos de contar histórias no audiovisual. Amo dirigir, escrever contar histórias e criar narrativas. É isso que quero fazer sempre", concluiu. 

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