ABTA protesta contra exigência de canais e convence

Durante a discussão sobre a TV pública realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta, 28, Alexandre Annenberg, presidente da ABTA, criticou apenas um ponto do projeto do governo. "Falo apenas do artigo 29 da MP, que atinge em cheio o setor de TV por assinatura. É o artigo que confisca dois canais das operadoras de TV paga para a TV Brasil, inclusive dois canais de operações que só têm um canal, como são as operações do serviço de TVA, em UHF". Annenberg foi enfático ao dizer que a TV por assinatura, que é por natureza restrita, não é o melhor caminho para a difusão da TV pública, no que ganhou o apoio do ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social. "A TV pública terá um sinal aberto em algumas praças. Com o sinal aberto, as TVs a cabo terão que carregar. Não vejo muito problema nisso. Acho que é uma questão de redação", disse, concordando com a tese da ABTA de que não é preciso exigir a obrigatoriedade dos canais se eles estarão disponíveis na rede aberta.

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