Karol Maia é a nova diretora da Paranoid

Karol Maia é o novo talento da Paranoid. A diretora, que já acumula oito anos de experiência, passa a integrar o quadro de diretores da casa. Com passagem pela produtora Café Royal, Karol já dirigiu campanhas para marcas anunciantes como Itaú, Leroy Merlin, Netflix e Kitano, entre outras, além de ter sido jurada na última edição do Festival do Clube de Criação, na categoria técnica de filme.

A diretora chega à Paranoid somando essa experiência na publicidade a um olhar vindo do universo do cinema, especialmente na esfera de documentários, área que despertou sua paixão pelo segmento audiovisual, no início da carreira. Na nova casa, o objetivo será expandir sua atuação no setor, imprimindo cada vez mais essa particularidade para criar conexões genuínas com o público-alvo, por meio do storytelling.

"A chegada da Karol é uma adição superinteressante ao nosso time. Uma profissional que traz uma bagagem relevante ao nosso casting e que, aqui, contará com uma estrutura robusta para projetá-la ainda mais no mercado, expandindo sua atuação", comenta Marcel Weckx, produtor executivo da Paranoid. 

"Estou empolgada com essa nova fase. Quando iniciei meu contato com as produtoras, torcia para que a Paranoid notasse meu trabalho, pois consigo visualizar muita história dentro dela. Quero entrar cada vez mais no segmento publicitário, abrindo espaço para acrescentar meu olhar diverso nas produções e utilizar a propaganda como uma ferramenta de criação para novas ideias, corpos e formas de ver o mundo", afirma a diretora, que ainda assinou projetos para a Netflix como "Quebradas do Mundo" e as webséries "Cultura das Bordas", "História Invisível" e "Do Amor à Cura". 

Karol iniciou no mundo do audiovisual no bairro onde nasceu, Jardim Helena, no extremo leste da cidade de São Paulo. No seu primeiro trabalho, a nova diretora de cena da Paranoid foi correspondente periférica do "Antena CBN", programa mantido pela emissora e que disponibilizava celulares para os colaboradores contarem histórias positivas sobre seus bairros e lares, evidenciando as coisas boas não apresentadas em telejornais. Em 2018, concorrendo com mais de 12 mil pessoas, foi uma das selecionadas no RUMOS, programa de cultura desenvolvido pelo Itaú Cultural, por conta do seu primeiro longa-metragem, o documentário "Aqui Não Entra Luz". Com previsão de estreia em 2023, o filme, que nasceu de um ato racista contra a própria Karol, é responsável por investigar e expor as relações sociais e arquitetônicas entre os quartos de empregadas domésticas e as senzalas.

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