O Cabíria Festival, dedicado à representatividade de mulheres e à diversidade nas telas, volta a São Paulo em sua quinta edição com programação presencial e online, entre 18 e 23 de julho. A Cinemateca Brasileira e a ESPM recebem as sessões de curtas e longas-metragens, encontros e atividades de formação como workshops e oficinas com inscrições prévias. Online, os filmes poderão ser vistos através das plataformas Spcine Play, além de programação em parceria com o Telecine e Mubi. O patrocínio é da Spcine.
Com programação gratuita, as inscrições podem ser feitas por meio do site a partir desta quinta, 29, e têm vagas limitadas. Entre os destaque, estão os workshops “Clímax: o roteiro nas telas”, ministrado por Gisele Jordão, coordenadora do curso de Audiovisual da ESPM, que oferece uma oportunidade de aprendizado sobre o planejamento estratégico e modelos de negócios para projetos audiovisuais; e, “Produção e Distribuição”, na qual Barbara Sturm, diretora da Elo Studios e criadora do Selo ELAS, juntamente com Gabriel Cohen, da equipe de coprodução e licenciamento do Telecine, vão conversar com criadores e roteiristas, oferecendo uma imersão no mercado audiovisual brasileiro de produção e comercialização de longas-metragens.
Entre os encontros estão “Paradiso Multiplica”, onde Juliana Rojas discute a influência da narrativa fantástica em seu trabalho como roteirista e diretora; “Rádio Novelo Apresenta”, uma versão ao vivo do podcast original da Rádio Novelo, apresentado por Branca Vianna, com a participação de Bárbara Rubira, Natália Silva e Paula Sacchetta, revisitando dois episódios com protagonismo feminino, e em “A obra antes da tela: Desenvolvimento de Projetos em Festivais”, Vana Medeiros conduz o debate sobre estratégias de desenvolvimento de projetos e autorias em festivais, com as presença das heads dos Laboratórios da Berlinale Talents, Linda Kirmse e Sarah Schlüssel, com as/os cineastas Rafaela Camelo, Manu Lavor e Fernanda Polacow.
A masterclass “Formação Spcine Convida – Master ‘Navegações Estéticas'”, com Everlane Moraes, oferece uma perspectiva de um cinema não-hegemônico, explorando diferentes personagens e territórios com um viés decolonial. Já a oficina de Crítica Cinematográfica, com a crítica e jornalista Flávia Guerra, propõe apresentar os principais conceitos e referências para a análise especializada de uma obra audiovisual. Participantes são convidades a praticar o aprendizado através da escrita de críticas sobre os curtas presentes na programação do festival.
