Cinemateca Brasileira leva a mostra itinerante "A Cinemateca é Brasileira" para Fortaleza 

“O Cangaceiro”, de Lima Barreto, é um dos filmes da Mostra Itinerante “A Cinemateca é Brasileira” (Foto: Divulgação)

A Cinemateca Brasileira está percorrendo o país com a mostra itinerante "A Cinemateca é Brasileira", com o objetivo de estreitar os laços com instituições afins e apresentar parte da rica produção audiovisual brasileira, levando uma seleção de títulos importantes para a história do cinema brasileiro. Em Fortaleza, a mostra acontecerá de 14 a 22 de novembro, com encerramento no dia 25, numa parceria da instituição com o 33º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema e o Cineteatro São Luiz, equipamento público da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido pelo Instituto Dragão do Mar. O encerramento da mostra será na noite de abertura oficial do 33º Cine Ceará, com a exibição do curta "Ilha das Flores" (1989), de Jorge Furtado, e a presença da Diretora Geral da Cinemateca Brasileira, Maria Dora Mourão.

A mostra já passou por Curitiba, Belo Horizonte, Vitória, Vila Velha, Rio de Janeiro, Porto Alegre, João Pessoa e Recife e vai visitar espaços culturais e salas de Brasília (DF), Brumadinho, Canaã dos Carajás (PA), Salvador (BA) e São Luís (MA). A exibição da Mostra em Fortaleza acontece simultaneamente à de Belém (PA). O evento faz parte do Projeto Viva Cinemateca, lançado em junho, que reúne os grandes projetos da Cinemateca voltados à recuperação de importantes acervos, além da modernização de sua sede e infraestrutura técnica.

Para a Mostra, a curadoria da Cinemateca Brasileira preparou uma seleção de 19 filmes que perpassam diferentes momentos históricos, propostas estéticas e abordagens temáticas, demonstrando a riqueza do cinema brasileiro ao longo dos mais de 120 anos de história. Dos primeiros tempos do cinema brasileiro, estão "São Paulo: a sinfonia da metrópole" (Rodolfo Lustig e Adalberto Kemeny, 1929) e "Limite" (Mário Peixoto, 1931). A seleção segue com "Carnaval Atlântida" (José Carlos Burle, 1952), "O Cangaceiro" (Lima Barreto, 1953), "Deus e o diabo na terra do sol" (Glauber Rocha, 1964) e "O Bandido da Luz Vermelha" (Rogério Sganzerla, 1968). Fazem parte da mostra ainda "Central do Brasil" (Walter Salles, 1998), "Cidade de Deus" (Fernando Meirelles e Katia Lund, 2002), "Bacurau" (Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, 2019) e "Marte Um" (Gabriel Martins, 2023). 

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