"Nosso Sonho", a cinebiografia de Claudinho e Buchecha, estreou em cinemas de todo o Brasil em 21 de setembro, com distribuição da Manequim Filmes e produção de Leonardo Edde, da Urca Filmes, e, em menos de duas semanas, levou às salas 150 mil pessoas. Já ocupando o posto de segundo maior filme brasileiro do ano, perdendo apenas para "Os Aventureiros – A origem", o longa obteve um crescimento de público de 60%, impulsionado pela Semana do Cinema – iniciativa que envolve centenas de salas em todo o país com o valor único de R$ 12 no ingresso, no período de 28 de setembro a 4 de outubro.
Mesmo se mantendo na quarta posição em sua semana de estreia, "Nosso Sonho", dirigido por Eduardo Albergaria, sofreu um corte de 150 salas na segunda semana. No momento, a maior parte dos cinemas que seguem com o filme em cartaz tem apenas uma sessão disponível, em horário vespertino, ou deixaram de exibir o longa no sábado e domingo.
"O filme tem ganhado muito espaço no boca a boca e recebi dezenas de relatos de salas esgotadas ou queixas de falta de sessões em horários de fácil acesso neste último final de semana. É muito triste ter esse retorno do público e nos ser negado espaço em tela", conta o produtor Leonardo Edde, da Urca Filmes. "Precisamos estar unidos em defesa de um cinema brasileiro forte e potente, e, para isso, o público precisa ter esse poder de escolha dentre obras variadas, inclusive, as que dialogam com sua realidade", completa Felipe Lopes, sócio-diretor da distribuidora Manequim Filmes.
A expectativa é que o filme ganhe um circuito mais amplo nesta terceira semana, levando em consideração os bons números recentes conquistados, mesmo com um número de exibições restrito.