Consórcio fornecerá visão nova para definição do padrão

Até a definição do modelo de negócios e do padrão de TV digital (DTV), o Consórcio HDTV/Brasil pretende subsidiar a Anatel com informações sobre a lógica econômica por trás de fabricantes que não estão atreladas a nenhuma multinacional. "Conhecemos o mercado brasileiro. Nossa prioridade é o mercado interno, então a nossa visão pode acrescentar elementos novos à análise da Anatel", diz o engenheiro Marcelo Martins, coordenador do grupo, que já fez contatos preliminares com Anatel, CPqD e BNDES. CCE, Evadin, Gradiente e Philco representam aproximadamente um terço do mercado de televisores do Brasil. Atualmente, a questão da adaptação do parque industrial brasileiro à realidade de TV digital é uma das principais preocupações da Anatel na definição do padrão e modelo de negócio. Tanto é que as contrapartidas a serem exigidas vão da isenção de royalties sobre a tecnologia até a participação do Brasil no desenvolvimento do padrão. As reuniões do consórcio HDTV/Brasil acontecem, por enquanto, na sede da AESP (Associação das Emissoras de Radio e Televisão de São Paulo). Vale lembrar que, apesar do nome, o consórcio não é necessariamente partidário da TV de alta definição. "Trabalharemos com a tecnologia escolhida", ressalta Martins.

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