Novas gerências não são votadas e tempo fica curto

A Anatel ainda não conseguiu decidir sobre a relação de gerentes que passarão a ocupar os cargos na nova estrutura da agência, com dez superintendências. Uma posição deveria ter sido tomada nesta quarta, 5, de acordo com o que havia prometido Elifas Gurgel do Amaral, presidente da agência.
Com isso, a publicação da estrutura final com os indicados, que poderia acontecer esta semana, fica para depois. Existe uma disputa entre os conselheiros. Três deles (Elifas Amaral, Pedro Jaime Ziller e Plínio de Aguiar) defendem a estrutura e os nomes de superintendentes já aprovados. José Leite Pereira Filho e Luiz Alberto da Silva são contra os nomes votados.
No meio da confusão está o ministro Hélio Costa. Ele se opõe à posição majoritária dos conselheiros da Anatel, quer rever os nomes escolhidos (até para poder colocar pessoas de sua confiança) e diz que a alteração estrutural da agência não deve ser feita agora para não atrasar o processo de definição dos contratos de 2006. O fator tempo, daqui para frente, é determinante. Há mais quatro semanas até que Amaral deixe de ser presidente e conselheiro da agência, já que seu mandato termina no dia 4 de novembro.
Com isso, o conselho voltará a ter equilíbrio de posições. A balança penderá de acordo com o nome que entrar para substituir Amaral. Deve ser um dos funcionários da própria Anatel. Acontece que o ministro Hélio Costa aprova a lista de substitutos. Para conseguir manter suas posições, os três conselheiros que têm a maioria precisam correr para aprovar os nomes dos gerentes dentro das próximas quatro semanas, sendo que em uma delas há um feriado e em outra há a Futurecom, um evento importante da área de telecomunicações.

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