A decisão da Ancine de criar uma Câmara Técnica de Exibição reunindo 18 representantes de empresas brasileiras é um grande avanço para o setor no país, na avaliação da ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex). "A proposta de formar um grupo reunindo produção, distribuição e exibição, portanto os três pilares do mercado, permite que temas importantes para o segmento sejam discutidos amplamente. Amplia, com isso, as possibilidades de consenso sobre o que deve apontar para o desenvolvimento e crescimento da indústria cinematográfica no Brasil", salienta Caio Silva, diretor-executivo da entidade.
A Câmara Técnica de Exibição foi instituída por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 6 de dezembro e reúne oito representantes de empresas produtoras, seis representantes de empresas exibidoras e quatro representantes da distribuição cinematográfica. Terá prazo de um ano, prorrogável por igual período, e tem entre seus objetivos principais a avaliação do mercado de salas de exibição, inclusive em relação à implementação de recursos de acessibilidade visual e auditiva.
Além disso, vai discutir o planejamento de ações e iniciativas para o desenvolvimento das atividades cinematográficas, especialmente diante do cenário de inovação, transformações tecnológicas e mudanças nos hábitos de consumo, além de estratégias para manutenção e ampliação do parque exibidor. O impulsionamento da programação de filmes brasileiros nas salas, assim como a retomada da Cota de Tela também também fazem parte da pauta.
