"Sangue Azul" recebe prêmio de melhor filme no Festival do Rio

Em cerimônia realizada na noite de quarta-feira, 8 de outubro, no Pavilhão do Festival do Rio, foram anunciados os vencedores da edição 2014 do evento anual de cinema. Ao todo, foram 19 filmes premiados, entre centenas de produções de mais de 60 países, vistas por cerca de 250 mil pessoas. O festival, que movimentou o Rio de Janeiro desde o dia 24 de setembro, também promoveu atividades paralelas, como debates e encontros, e a área de negócios RioMarket.

A seção Première Brasil, dedicada às estreias nacionais, que nesta edição contou com 69 filmes, entre longas e curtas-metragens, consagrou “Sangue azul”, de Lírio Ferreira, como o melhor filme. O longa, produzido pela Drama Filmes, recebeu o Troféu Redentor, prêmio oficial da Première Brasil, nas categorias Melhor Longa de Ficção, Melhor Diretor de Ficção e Melhor Ator Coadjuvante (para Rômulo Braga). Com Daniel de Oliveira, Caroline Abras e Milhem Cortaz, e ambientado em Fernando de Noronha, “Sangue azul” conta a história de Zolah, o Homem Bala, um jovem separado de sua irmã na infância, que volta com o circo à ilha paradisíaca onde viveu há mais de vinte anos.

O documentário “À queima roupa”, de Theresa Jessouroun, foi duplamente premiado como Melhor Documentário e Melhor Direção de Documentário, ao falar sobre a violência policial no Rio de Janeiro.  Já o prêmio de Melhor Curta-metragem foi para “Barqueiro”, de José Menezes e Lucas Justiniano.

Na votação do público, “Casa grande”, de Fellipe Barbosa, foi escolhido como melhor longa de ficção, “Favela gay”, de Rodrigo Felha, recebeu o prêmio de melhor documentário e “Max Uber”, de André Amparo, foi apontado como melhor curta-metragem.

O longa “Castanha”, de Davi Pretto, e o curta “O bom comportamento”, de Eva Randolph, foram os premiados na mostra Novos Rumos, dedicada às primeiras produções de cineastas, expressando novas linguagens e caminhos para o cinema. “Deusa branca”, de Alfeu França, ganhou o prêmio especial dos jurados Felipe Bragança, Bianca Comparato e Cavi Borges.

O prêmio de Conjunto da Obra foi para o ator Othon Bastos, com 62 anos de carreira. Bastos atua em “O último cine Drive-in”, também exibido no festival, que rendeu a Fernanda Rocha o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante.

Confira abaixo a lista completa dos premiados no Festival do Rio 2014:

Competição Oficial

  • Melhor longa-metragem de ficção: “Sangue azul”, de Lírio Ferreira
  • Melhor longa-metragem documentário: “À queima roupa”, de Theresa Jessouroun
  • Melhor curta-metragem: “Barqueiro”, de José Menezes e Lucas Justiniano
  • Melhor diretor de ficção: Lírio Ferreira, por “Sangue azul”
  • Melhor diretor de documentário: Theresa Jessouroun, por “À queima roupa”
  • Melhor atriz: Bianca Joy Porte, por “Prometo um dia deixar essa cidade”
  • Melhor ator: Matheus Fagundes, por “Ausência”
  • Melhor atriz coadjuvante: Fernanda Rocha, por “O último cine Drive-in”
  • Melhor ator coadjuvante: Rômulo Braga, por “Sangue azul”
  • Melhor fotografia: André Brandão, por “Obra”
  • Melhor montagem: Luisa Marques, por “A vida privada dos hipopótamos”
  • Melhor roteiro: Murilo Salles, por “O fim e os meios”
  • Prêmio Especial do Júri: “Ausência”, de Chico Teixeira


Júri popular

  • Melhor longa-metragem de ficção: “Casa grande”, de Fellipe Gamarano Barbosa
  • Melhor longa-metragem documentário: “Favela gay”, de Rodrigo Felha
  • Melhor curta-metragem: “Max Uber”, de Andre Amparo


Mostra Novos Rumos

  • Melhor longa-metragem: “Castanha”, de Davi Pretto
  • Melhor curta-metragem: “O bom comportamento”, de Eva Randolph
  • Prêmio Especial do Júri: “Deusa branca”, de Alfeu França


Prêmio pelo conjunto da obra

  • Othon Bastos


Prêmio Felix

  • Melhor longa-metragem de ficção: “Xenia”, de Panos H. Koutras
  • Melhor longa-metragem documentário: “De gravata e unha vermelha”, de Miriam Chnaiderman
  • Prêmio Especial do Júri: “Toda terça-feira”, de Sophie Hyde


Prêmio FIPRESCI

  • Melhor filme latino-americano: “Obra”, de Gregorio Graziosi


Mostra Geração

  • Melhor filme pelo júri popular: “Finn”, de Frans Weisz

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