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Discovery aponta que economia compartilhada e redução do consumo são temas em potencial seus canais

A supervisora de criação e desenvolvimento dos canais Discovery Maria Carolina Telles abriu o encontro com produtores no TelasFórum afirmando que “a Discovery encontra-se em constante evolução há trinta anos para continuar na liderança do mercado de non-fiction”. No Brasil, ela explica que os canais da rede estão em busca de produzir para a televisão histórias impactantes que possam abrir os olhos de fora para as produções nacionais. “Os formatos que buscamos atualmente devem ser essencialmente brasileiros, mas com amplo potencial de exportação”, detalha.

Maria Carolina seguiu o encontro apresentando o DNA de cada um dos canais do grupo. Segundo ela, o ID (Investigação Discovery) tem crescido em audiência feminina, na faixa de 25 a 54 anos, e tem seus temas divididos entre as vertentes: investigação, mistério e enigmas. “A ideia é exibir histórias reais, dramatizadas. No momento, o ID encontra-se aberto para propostas inovadoras. Investigações criminais, com casos já fechados, são vertentes que interessam bastante nesse case”, revela a supervisora.

Já o Turbo é o canal destinado aos homens, que têm em maioria entre 18 e 49 anos. De acordo com Maria Carolina, máquinas, mecânicas, customização, motores, adrenalina e velocidade são os temas que ganham espaço: “Buscamos personagens fortes dentro desse universo relacionado a motores. A maioria dos programas é sobre carros, mas há uma janela para falar de aviões, motos e outros”, avisa.

A maior amplitude de gêneros e formatos do grupo fica com o Discovery Channel. Entre os temas que suas produções abordam, estão exploração, mistério, sobrevivência, aventura e vida selvagem. A supervisora observa: “O canal já se encontra bem estabilizado; o desafio para suas próximas produções é regionalizar os temas, buscar dentro do Brasil personagens fortes, com potenciais histórias de superação para contar”.

O Animal Planet traz um “olhar surpreendentemente humano para os animais”, de acordo com a definição do próprio canal. Suas produções podem contemplar animais selvagens, relações humanas com esses animais ou histórias de animais domésticos. O target concentra-se entre 25 a 54 anos, ambos os gêneros.

Um dos maiores canais da rede, o Discovery Home & Health combina conteúdos de makeover, customização, sexualidade, feminismo, gastronomia, decoração, relacionamento e transformação. Mulheres de 18 a 49 anos são o público-alvo. E Carolina enfatiza: “É um canal para a nova mulher. Qualquer projeto que caminhe para a um retrocesso feminino será descartado”.

Por fim, de acordo com ela, o TLC tem como objetivo central mergulhar em histórias e formatos que representem o universo underground – subculturas, estilos de vida peculiares, personagens fortes são temas a serem levados em conta na criação de um produto para o canal.

Os interessados em produzir para os canais do grupo Discovery devem enviar um “taster” de seus projetos, isto é, um vídeo curto, de 2 a 3 minutos, que mostre um aperitivo do personagem principal e a ideia central do programa.

Há interesse do canal tanto por novas produções quanto por aquisição de projetos já realizados, segundo Maria Carolina. Ela ainda alerta que propostas muito longas ou em aberto, sem personagens definidos, não funcionam. “Para o próximo ano, um tema a ser explorado é a redução do consumo, a economia compartilhada, reestruturação, negociação e troca. Há uma demanda por fazer o público brasileiro entender essa nova tendência”, encerra.

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