"A Vida Invisível" entra na seleção oficial do Toronto International Film Festival

Já inscrito como um dos candidatos a representar o Brasil no Oscar de 2020, o sétimo longa-metragem do diretor cearense Karim Aïnouz, "A Vida Invisível", foi selecionado para a mostra Contemporary World Cinema, do Festival de Toronto, que acontece de 5 a 15 de setembro. A obra estreou internacionalmente no Festival de Cannes, em maio, quando trouxe para o país o inédito prêmio de Melhor Filme da mostra Un Certain Regard.

"A Vida Invisível" estreia nos cinemas do circuito nacional no dia 31 de outubro, com distribuição conjunta da Vitrine Filmes e Sony Pictures. Anteriormente, o filme já esteve nas seleções oficiais dos festivais de Munique, Sydney, Nova Zelândia, Finlândia, República Tcheca e Polônia.

A trama conta a história das irmãs Guida e Eurídice, que são cúmplices e vivem juntas. Eurídice, a mais nova, é uma pianista prodígio, enquanto Guida, romântica e cheia de vida, sonha em se casar com um príncipe encantado e ter uma família. Um dia, com 18 anos, Guida foge de casa com o namorado. Ao retornar grávida, seis meses depois e sozinha, o pai, um português conservador, a expulsa de casa. Guida e Eurídice são separadas e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente. A obra apresenta nos papeis principais duas jovens estreantes no cinema. Tanto Carol Duarte, reconhecida por seu trabalho na TV aberta, como Julia Stockler, experiente atriz de teatro, foram escolhidas após participarem de um teste com mais de 300 candidatas. O elenco traz ainda Fernanda Montenegro, como atriz convidada, Gregorio Duvivier, Bárbara Santos, Flavio Bauraqui e Maria Manoella.

Com roteiro assinado por Murilo Hauser, em colaboração com a uruguaia Inés Bortagaray e o próprio diretor, o longa – ambientado majoritariamente na década de 50 – foi rodado no Rio de Janeiro, nos bairros da Tijuca, Santa Teresa, Estácio e São Cristóvão. A direção de fotografia é da francesa Hélène Louvart, que assina seu primeiro longa brasileiro, com montagem da alemã Heike Parplies.

Livre adaptação do romance de Martha Batalha, "A Vida Invisível" é uma produção da RT Features, de Rodrigo Teixeira, em coprodução com a alemã Pola Pandora, braço de produção da The Match Factory, de Michael Weber e Viola Fügen, além da Sony Pictures, Canal Brasil e Naymar (infraestrutura audiovisual), e conta com o financiamento do fundo alemão Medienboard Berlin Brandenburg e do Fundo Setorial do Audiovisual da Ancine.

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