Há oito meses no ar, SulFlix se posiciona como streaming exclusivo de conteúdo gaúcho

No ar desde dezembro de 2021, a SulFlix é um serviço de streaming que reúne exclusivamente conteúdos produzidos no Rio Grande do Sul. São mais de 500 filmes, séries, curtas, shows, clipes, programas de culinária e entrevistas, entre outros, incluindo clássicos, acervo, lançamentos e novidades semanais. Há duas opções de pacote: o Básico, que é gratuito e permite acesso a lives e a um conteúdo por mês, e o Plano Mensal Recorrente, com o valor de R$10, que oferece acesso imediato a todo o conteúdo e sete dias de garantia. É possível assistir via app (disponível para Android e iOS), ou diretamente pelo site. 

"Ainda somos uma plataforma pequena, que surgiu em dezembro de 2021 graças a um edital da SEDAC. Quisemos aproveitar o boom que o streaming teve durante a pandemia. A ideia inicial era focar em filmes e séries, assim como a maioria das plataformas, mas vimos que o teatro também estava começando a produzir audiovisual, e havia também muito conteúdo de shows e videoclipes, por isso decidimos fazer essa plataforma mais ampla. O objetivo principal é unir a arte e a cultura feita no Rio Grande do Sul", contou Daniela Menegotto, diretora da plataforma e também da distribuidora Lança Filmes, durante painel no II Mercado Audiovisual Entre Fronteiras, em Gramado, nesta terça, 16. 

"Na época do lançamento, fizemos uma curadoria, conversamos com produtores e logo conseguimos unir 500 obras. E estamos constantemente buscando novos conteúdos junto dos nossos parceiros e produtores. Todas as sextas lançamos algum conteúdo novo. Queremos ser um grande acervo dos conteúdos produzidos por aqui, incluindo filmes mais antigos e clássicos", pontuou a diretora, que ainda divulgou o e-mail de contato para os produtores que desejarem ter suas obras exibidas na plataforma: conteudo@sulflix.com.br

Engajamento de público 

Daniela disse que se por um lado a recepção dos produtores locais com a plataforma foi positiva, o engajamento do público ainda está em processo. "O público gaúcho é bastante exigente e tem um certo pré-conceito em relação aos seus próprios conteúdos", opinou. 

A executiva ainda mencionou a dificuldade que ela sente, como distribuidora, de levar os conteúdos produzidos no Sul a uma audiência maior. "Estrear em salas de cinema, disputar espaço com grandes lançamentos e até manter o filme em cartaz são grandes desafios. Por isso, vimos as plataformas como uma oportunidade de cauda longa para os projetos, além de um meio de encontrar as audiências que não vão ao cinema, por exemplo. Nossos conteúdos ficavam perdidos, inclusive no streaming, daí veio essa necessidade de ter um lugar que reúna tudo", concluiu. 

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