"Luz nos Trópicos" é o grande vencedor do 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Em uma noite marcada pela forte presença feminina, passeios pela história foram destaque na Mostra Competitiva do 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que foi realizado de 7 a 15 de outubro, excepcionalmente de maneira virtual inédita, e teve espectadores em todas as regiões do país, com uma grande procura e público recorde. O filme ganhador do Prêmio de Melhor Filme foi "Luz nos Trópicos", que propõe um passeio poético e experimental pela história das Américas com direção de Paula Gaitán.

Voltado a uma história pessoal, o também poético longa-metragem português "A Metamorfose dos Pássaros" foi o escolhido pelo público como o melhor filme da edição. Sua diretora, Catarina Vasconcelos, também recebeu do júri oficial o Prêmio de Contribuição Artística. Formado pela curadora e pesquisadora Tatiana Carvalho Costa, pelo crítico e programador Nicolas Feodoroff e pela jornalista e programadora Cynthia García Calvo, o júri também concedeu o Prêmio Especial à produção belga "Victoria", do trio Sofie Benoot, Liesbeth De Ceulaer e Isabelle Tollenaere. Na competição de curtas-metragens, o grande vencedor foi o francês "Telas de Shanzai", de Paul Heintz.

Entre os premiados das outras mostras estão "Pajeú", de Pedro Diógenes, eleito como melhor longa-metragem brasileiro pelo júri, e "Memby", de Rafael Castanheira Parrode, o melhor curta. Os programadores James Lattimer, Haruka Hama e Gerwin Tamsma premiaram também como melhor filme da mostra Novos Olhares o longa "O Ano do Descobrimento", de Luis López Carrasco. O grande destaque da mostra Outros Olhares foi o chileno "Visão Noturna", de Carolina Moscoso Briceño, escolhido como melhor filme pelo júri formado pelos cineastas Shai Heredia, Maíra Bühler e Gil Baroni.

O Prêmio da Crítica, concedido pela Abraccine – Associação Brasileiras de Críticos de Cinema, foi para o filme "Los Lobos", de Samuel Kishi. Os prêmios AVEC-PR, voltados para a produção paranaense, foram para os curtas "Meia Lua Falciforme", de Dê Kelm e Débora Evellyn Olimpio, como Destaque do Júri, e "A Mulher Que Sou", de Nathália Tereza, com o Prêmio Berenice Mendes.

Todos os filmes premiados ganharão sessões extras. A partir das 19h desta sexta-feira, 16 de outubro, até às 18h59 de sábado, 17, será possível comprar o ingresso e assistir a qualquer um dos títulos.

Também receberam menções honrosas no Festival os filmes "O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível: A Peleja de Noel Nutels", dirigido por Tiago Carvalho e selecionado para a Mostra Outros Olhares, e o brasileiro "Agora", de Dea Ferraz, da Mostra Novos Olhares.

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