Para ministro, modulação é o ponto principal da discussão

Hélio Costa afirmou que a questão mais importante a ser definida nos próximos meses em relação ao Sistema Brasileiro de TV Digital refere-se à modulação, o que distingue essencialmente os três grandes padrões de televisão digital no mundo. O ministro voltou a lamentar o fato de o Brasil ser um país com poucos recursos para desenvolver um padrão próprio de televisão digital.
Costa lembra que, mesmo sendo poucos, os recursos para as pesquisas sobre TV digital já contratadas estão garantidos até o final deste ano. O ministro considera que o processo de transição para o padrão digital deve demorar mais que o previsto inicialmente. ?Nós não somos os Estados Unidos, onde se pode determinar através de uma lei que a partir de um determinado momento não se fabrica mais televisores analógicos no país. Para o Brasil é muito importante garantir que o conteúdo transmitido de forma digital continue a ser recebido por quem tem televisores analógicos durante muito tempo. Deste modo, nossa prioridade é o conversor?.
Ainda de acordo com o ministro, a segunda questão que vai diferenciar o Sistema Brasileiro de Televisão Digital dos atuais sistemas é o processo de inclusão digital, ?daí a importância de obtermos um consenso na América Latina sobre este sistema. Seria uma excelente forma de conseguirmos aumentar a nossa escala de produção de equipamentos?, lembrou.

Alinhamento

Hélio Costa começa a aderir ao discurso que o governo vinha mantendo em relação à TV digital. Mas o aspecto mais importante de suas declarações é a defesa de que o conversor deverá ser buscado, na realidade brasileira. Nesse sentido, a discussão sobre modulação, a que Costa se refere, parece ser um tema quase resolvido, pela modulação adotada pelo padrão Europeu, onde o SDTV é a prioridade. Sem prejuízo da adoção da TV de alta definição.

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