Estreou no dia 9 de setembro a série de ficção “Miúdo Graúdo” no canal português RTP. Produzida pela Endemol Portugal a série foi criada numa parceria dos roteiristas brasileiros Pedro Salomão e Paula Lobato com os roteiristas portugueses Paulo Rosado Correia e Rita Henriques. A série, com 19 episódios, pode ser assistida no horário nobre português, às 22h, ou acompanhada em qualquer parte do mundo online a partir do site da RTP.
O projeto foi escrito no Brasil e apresentado por Salomão à Endemol Portugal, que tornou-se dona do formato. A proposta foi apresentada a RTP na Mipcom 2015.
“Miúdo Graúdo” marca a volta da Endemol Portugal à produção ficcional. A série é uma das apostas da RTP1 para combater as telenovelas da concorrência, que são inspiradas no modelo brasileiro. O canal tem ainda a intenção de exportar suas séries.
A trama é protagonizada pelo jovem ator Henrique Mello, além de contar com as estrelas do audiovisual português Pedro Caeiro e Paula Lobo Antunes no elenco principal.
Sinopse
Miguelito é um pequeno gênio de 11 anos, que desenvolveu um projeto secreto no seu próprio quarto: uma máquina capaz de comunicar com o futuro. Depois de muito tempo aprimorando o invento, o pequeno cientista consegue completar a primeira ligação, e conversar, brevemente, com alguém do futuro – ele próprio… 20 anos à frente no tempo. Motivado pela grande descoberta científica, Miguelito volta a trabalhar no aparelho e, com uma versão melhorada, consegue trazer para o seu quarto do presente o Miguelão do futuro. Mas há um problema: aparentemente, a máquina sofreu sérios danos e Miguelão (a versão de 31 anos de Miguelito) vê-se impedido de regressar ao futuro e tem de viver escondido no seu quarto de infância. Depois do entusiasmo inicial, a desilusão toma conta de Miguelito quando percebe que, aos 31 anos, se transformou num homem desiludido e conformado que não cumpriu qualquer sonho da infância.
Ao mesmo tempo que o Miguelito tenta arranjar a máquina do tempo, e Miguelão tenta corrigir os erros do passado, os dois vão viver (ou reviver) juntos momentos marcantes da infância, como o primeiro beijo e as primeiras desilusões, numa aventura única que os vai marcar para sempre.
