14º Brasil CineMundi discute regulação do streaming e internacionalização do cinema brasileiro 

(Foto: Divulgação)

O Brasil CineMundi, evento de mercado do cinema brasileiro que acontece em edições anuais e consecutivas desde 2010, chega à 14ª edição entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro. Ele é realizado simultaneamente à programação da 17ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte. 

Consolidado como o maior encontro de coprodução internacional no país, o Brasil CineMundi vai receber 43 profissionais do audiovisual de 18 países – Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, EUA, França, Holanda, Itália, México, Peru, Portugal, Reino Unido, Suíça e Uruguai. São produtores, agentes de vendas, distribuidores, tutores, representantes de fundos e programadores de festivais internacionais que estarão em Belo Horizonte durante uma semana para as rodadas de negócios e contatos direto com os realizadores participantes do evento.

Neste ano, foram selecionados 50 projetos de longa-metragem brasileiros, sendo 40 projetos em desenvolvimento (dez na categoria Horizonte, seis na DocBrasil Meeting, seis na Foco Minas e 18 na Paradiso Multiplica) e dez na categoria WIP – Primeiro Corte, dedicada a longas-metragens em fase de finalização. O comitê de seleção foi composto por colaboradores nacionais e internacionais do Brasil CineMundi: Paulo de Carvalho (Alemanha), Gudula Meinzolt Suíça), Séverine Roinssard (França), Pedro Butcher e Lila Foster (Brasil) e Cecília Gabrielan, da Universo Produção.

Uma novidade é que, além dos participantes selecionados, o Brasil CineMundi 2023 está com inscrições abertas para demais interessados poderem acompanhar o ciclo de debates, circular pelo evento e ampliar suas redes de contato e possibilidades de produção. As inscrições gratuitas encerram nesta quinta-feira, dia 21 de setembro, pelo site

No Ciclo de Debates deste ano, um dos temas urgentes será o da regulação do mercado audiovisual no Brasil. Os temas foram propostos por integrantes do Fórum de Tiradentes, realizado em janeiro, e os dois eixos estruturantes da problemática da difusão a serem conversados são a regulação e a internacionalização do audiovisual brasileiro. Dentro disso, mesas sobre streaming, acordos de coprodução e fundos de apoio de festivais internacionais vão tratar de transformações do cenário contemporâneo diante da desterritorialização dos mercados.

A programação contempla ainda dois workshops: um sobre "Coprodução Internacional", com servidoras da Ancine, e "Os Novos Modelos de Trabalho Colaborativo na Ibero-América", com Leonardo Ordóñez, assessor do MAFF/ Festival de Málaga (Espanha/ Chile). 

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