Produções para o cinema nacional cresceram 1000% na última década

A ESPM Rio, escola de negócios especializada nas áreas de Marketing, Comunicação, Criatividade e Inovação, lança por meio de seu Laboratório de Economia Criativa um estudo que destrincha a evolução da indústria brasileira de cinema a partir da década de 90. A pesquisa mostra o avanço do setor, identificado especialmente a partir de 2004, graças ao aumento da produção cinematográfica e também do número de empresas e profissionais especializados.

Um dos dados mais relevantes da pesquisa identifica que, com base nos lançamentos nacionais de longa-metragem, documentário, ficção ou animação, exibidos por pelo menos uma semana em sala de cinema, houve um crescimento de 1000% no número de produções – foram 13 lançamentos em 1995 contra 142 em 2016.

Outro dado mostra que, apesar de Rio de Janeiro e São Paulo figurarem como os maiores mercados – o Rio concentrou 48% das produções cinematográficas e, São Paulo, 34% – a partir do ano 2000, o Rio Grande do Sul apresentou notável crescimento, sendo responsável por 5% das produções no período analisado. Em nota, João Luiz de Figueiredo, coordenador do Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM Rio e responsável pela pesquisa, declarou: "A tendência, daqui para a frente, é o aumento de produções em novos centros como Minas Gerais, Pernambuco, Distrito Federal e Paraná. Os principais editais nacionais passaram a adotar parâmetros regionais favoráveis, houve ampliação de políticas de incentivos estaduais e municipais, e o surgimento de escolas de cinema. Tudo isso contribui para a descentralização da produção.".

Para desenvolver o estudo, Figueiredo analisou dados da Ancine, a Agência Nacional do Cinema, e do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, entre 1995 e 2006.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui