Receita líquida da Net no trimestre chega a R$ 1,4 bilhão, com lucro líquido de R$ 72 milhões

A Net Serviços registrou, no terceiro trimestre de 2010, receita líquida de R$ 1,4 bilhão, o que representa alta de 16% em comparação ao registrado no mesmo período do ano anterior. O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 369 milhões, alta de 14% em comparação ao terceiro trimestre de 2009. A margem EBITDA ficou em 27%. Mas o lucro líquido da empresa apresentou variação negativa de 76%, chegando a R$ 72 milhões, contra R$ 298 milhões no mesmo período do ano anterior.
A receita média por assinante (ARPU) passou de R$ 134,25, no terceiro trimestre de 2009, para R$ 137,03 no mesmo período de 2010, um aumento de 2%, segundo a empresa proporcionado principalmente pela migração de clientes para produtos de maior valor agregado.
Dados operacionais
O número de adições líquidas foi um dos maiores da história da operadora. A base de TV por assinatura registrou alta de 12%, fechando o terceiro trimestre de 2010 com 4 milhões de assinantes.
A base de clientes do serviço de TV por assinatura digital cresceu 129%, chegando a 2,256 milhões, contra 984 mil no terceiro trimestre de 2009.
O churn apresentou queda, passando para 14,4%, contra de 16% no mesmo período do ano anterior.
O crescimento da base de banda larga, em relação ao terceiro trimestre de 2009, foi de 19%, com 3,3 milhões de clientes e adição de 229 mil assinantes à base. No serviço de telefonia fixa, a operadora fechou o trimestre com 3 milhões de linhas em serviço, crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. As adições líquidas de telefonia fixa foram de 215 mil linhas.
Investimentos
O Capex da Net Serviços no terceiro trimestre foi de R$ 436,7 milhões e sua parcela variável, que é destinada principalmente à aquisição de assinantes, representou 52% do total dos investimentos. O restante do investimento foi direcionado à parcela fixa e ao projeto de ampliação da rede.
As despesas com vendas, gerais e administrativas encerraram o trimestre em R$ 334,5 milhões, uma elevação de 20% em relação ao terceiro trimestre de 2009, sendo que as despesas com vendas, que totalizaram R$ 153,0 milhões, apresentaram uma alta de 22% decorrente principalmente de maiores comissões, devido ao crescimento de volume de vendas. Segundo a operadora, a alta de 23% em despesas gerais e administrativas, que totalizaram R$ 165,3 milhões, é explicada principalmente por maiores gastos com TI, em melhorias nas plataformas e sistemas que estão relacionados com qualidade de atendimento ao assinante.
Programação
Os custos operacionais no trimestre apresentaram uma elevação de 13%, chegando a R$ 669,2 milhões. O custo de programação e o consumo de banda de acesso à Internet, decorrente do crescimento da base de assinantes são os principais motivos desse aumento.
O custo com programação apresentou uma elevação de 22%, chegando a R$ 322,9 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 264,4 milhões no mesmo período do ano passado. Segundo a operadora, o aumento da base de TV por assinatura, com destaque ao crescimento dos assinantes com pacotes HD e ao reajuste anual de preço dos contratos com as programadoras, são os principais motivos para esse resultado. Como percentual da receita liquida, o custo de programação subiu de 22,1% para 23,4% nesse trimestre.

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