Como fica a cadeia de valor nos negócios de televisão digital? Os executivos da Globo e do SBT que participaram do Futurecom, em Florianópolis, acreditam que a base de TV aberta será sempre a publicidade, mesmo que a tecnologia seja digital. ?No começo, quem vai financiar a tecnologia é o anunciante?, defende Roberto Franco, do SBT. A diretora da Central Globo de Engenharia, Liliana Nakonechnyj, disse que precisará encontrar formas criativas para oferecer soluções para segmentos ainda não atendidos, como o público que pode ver TV em automóveis. ?Temos que seguir o hábito da próxima geração, que é a mobilidade?, diz Liliana. ?Não sei quem vai pagar pelo serviço, mas temos que oferecê-lo, e acho que pode ser via publicidade.? A executiva cita o caso de Singapura, onde 15 mil ônibus circulam com DTV.
Segundo a diretora, essa proposta não inviabiliza a obtenção de outro tipo de receita, por meio do comércio eletrônico. Porém, não acredita que esta receita será expressiva, porque até hoje o serviço não gera grandes cifras nos negócios pela Internet. Outra saída para implementar a receita pode ser os serviços exclusivos para o assinante, num sistema parecido ao pay-per-view.
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