Festival comKids PJIBA divulga vencedores de 2021

Após a seleção de um pré-júri profissional, um júri popular escolheu os vencedores do Festival comKids PJIBA 2021. Na categoria Conteúdos Curtos, o ganhador foi "Raone", documentário de Escafandra Transmedia (Brasil) sobre um menino de quatro anos que não se sente preso pelas definições de "coisas de menino e coisas de menina". Em Até seis anos ficção, o primeiro lugar foi para "Ailín en la luna", de El Molinete Animación (Argentina). A animação retrata a bonita relação de Ailín, uma menina inquieta, e sua mãe solo, sobrecarregada pela rotina.

Também para crianças de até seis anos na categoria não ficção, quem levou o título foi "Pichintún", com o episódio "Panchita, Una Niña Circense" (foto). A docuanimação da CNTV Infantil (Chile) apresenta a vida de crianças de diferentes partes do país, com ênfase em infâncias pouco retratadas. No episódio ganhador, conhecemos Panchita, uma menina de família circense.

Já em sete a dez ficção, os votantes escolheram por "La Asombrosa Excursión de Zamba", da produtora argentina El Perro en la Luna. No episódio vencedor, Zamba, o menino que viaja no tempo, visita o período da escravidão na América Latina. Na categoria de não ficção para a mesma faixa etária o ganhador foi "Me Liga Na Lata – Maranhão", produção da brasileira Maria Farinha Filmes. Neste episódio da série, crianças conversam por um telefone de lata sobre as belezas do povo maranhense.

Nas categorias destinadas ao público adolescente, os ganhadores foram as séries "Oráculo das borboletas amarelas", 11 a 15 Anos Ficção, e "Sueños Latinoamericanos – Daniela", 11 a 15 Anos Não Ficção. Na primeira produção, da brasileira Castelo de Proa, somos apresentados a Gabriela, uma menina de 13 anos que precisa enfrentar o câncer terminal de seu avô. Já em "Daniela", episódio da série produzida por Mi Chica Producciones, do Chile, conhecemos uma comunidade que teve seu rio contaminado e a luta de uma adolescente para mudar sua realidade.

"Napo", de Miralumo Films, levou o prêmio de licenciamento da TV Cultura e o Prêmio Prix Jeunesse Internacional

Prêmios Paralelos 

Além das categorias etárias, o Festival ofereceu também prêmios paralelos para conteúdos específicos, escolhidos por um júri especial ou oferecidos por parceiros. Entre eles estão os prêmios de júri infantil e adolescente, que aconteceram por meio de atividades formativas realizadas com crianças e adolescentes dos projetos Curumim e Juventudes, do Sesc.

O primeiro lugar do júri infantil foi para "Napo", da Miralumo Films (Brasil), animação sobre a relação de um menino com seu avô que sofre com a perda de memória. "Napo" conquistou também o prêmio de licenciamento da TV Cultura e o Prêmio Prix Jeunesse Internacional. 

Já o júri adolescente escolheu "Gilson", documentário também brasileiro de Maria Vitória Di Bonesso Produção Cultural, que debate desigualdades sociais no Brasil sob a perspectiva de um jovem entregador de aplicativos de delivery.

As juradas do prêmio Meninas Protagonistas premiaram o já ganhador "Pichintún – Panchita, Una Niña Circense" como produção que melhor representa e empodera meninas para além dos estereótipos de gênero. E o prêmio Diversidade, que visa inspirar a visibilidade de infâncias sub ou não representadas, escolheu "Outras Infâncias – Uma complexa Maré", de Lua Cheia Filmes e Produções Artísticas (Brasil). O documentário acompanha o dia a dia de crianças da favela Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

Outros dois prêmios de licenciamento, o SESC TV e o TV Rá-Tim-Bum, foram respectivamente para "Kuxlejal", de Vientos Culturales, e "Pájarocubo", de La Valiente Estudio y Cintadhesiva Comunicaciones. O primeiro, documentário mexicano, trata do tema do suicídio e da busca pela identidade por jovens de uma comunidade indígena, enquanto o segundo, animação colombiana, traz a história de um pássaro que assumiu a forma de um cubo em busca de romper as grades de sua gaiola.

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