Interatividade não deve trazer lucro imediato

No painel "Operando DTV", que aconteceu na manhã desta quinta, 1º, durante a Broadcast & Cable, em São Paulo, as aplicações interativas para TV digital foram desacreditadas como fonte de lucro a curto prazo. Segundo o diretor técnico da DTG (Digital TV Group) e representante do DVB, Peter Marshal, o t-commerce, compra de produtos através do aparelho de TV, é difícil de se desenvolver e ainda vai levar alguns anos para que os telespectadores se acostumem a usar esse tipo de tecnologia.
Após dar exemplos de programação com aplicações interativas nas redes de TV digital no Reino Unido, como o "Big Brother", Marshal desencorajou esse tipo de aplicação em busca de lucro imediato. Para ele, as aplicações interativas na TV não devem trazer lucro em curto prazo, mas são "fundamentais para fortalecer a marca das emissoras".

Prejuízo

O presidente da Tomo-Digi (empresa especializada em serviços interativos para TV no Japão), Hayashi, declarou prejuízo de US$ 6 milhões na empresa. Entre os exemplos de aplicações citados, estava a final da Copa do Mundo, quando os telespectadores puderam ver análises feitas em computação gráfica para tirar dúvidas a respeito de qualquer jogada da partida.
Hayashi acredita que as perdas serão recuperadas até 2007.

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