DVD é o grande inimigo do video-on-demand nos EUA

As operadoras de TV a cabo dos EUA se deram conta de que precisam correr mais para implantar sistemas de video-on-demand. Os motivos: perda de espaço para as operadoras de DTH (que começam a oferecer seus produtos em conjunto com PVRs – Personal Video Recorders) e, sobretudo, perda para o mercado de DVDs. Trata-se do eletrodoméstico que mais rapidamente ganhou os lares norte-americanos (25 milhões de unidades vendidas, podendo chegar a 70 milhões em 2006), enquanto o cabo digital, que também cresce muito, ainda está na casa dos 15 milhões (além dos 17 milhões de DTH). Acontece que o produto que em tese compete com o DVD é o video-on-demand, e apenas 900 mil assinantes nos EUA gozavam desta facilidade em 2001. Se tudo correr como projetam os analistas, serão 4 milhões de assinantes de VOD até o final do ano, e 38 milhões em 2006. Outro problema para a implantação do VOD será a resistência dos programadores. Fox e Disney, por exemplo, são categóricas. "Teremos todo o interesse de ceder nossos filmes para o video-on-demand, mas não vamos matar o homevideo, que hoje é um ótimo negócio e está crescendo muito", afirmou o COO da News Corp. (dona da Fox), Peter Chernin. A afirmação foi ratificada por Robert Iger, COO da Disney.

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