PSOL pede ao MPF que apure uso eleitoral da TV Brasil por Bolsonaro durante o sete de setembro

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados apresentou nesta quinta-feira, 8, representação contra o Presidente da República Jair Bolsonaro e o presidente da EBC, Glen Valente, por uso indevido da TV Brasil, o canal público de televisão, durante as festividades do sete de setembro. A legenda afirma que Bolsonaro e seus aliados usaram a data e os festejos para fazer propaganda eleitoral com recursos públicos por meio de uma TV pública.

Segundo os parlamentares da legenda, Bolsonaro usou do seu cargo para fazer campanha política, de forma irregular e ilegal em suposta entrevista à TV Brasil. Na ocasião, diz o PSOL, Bolsonaro sequer tentou esconder o uso dos recursos públicos com fins eleitorais, usando inclusive seu slogan de campanha.

O partido também alega na representação que no fim da transmissão, uma apresentadora, que falava do estúdio, perguntou a outro comentarista se ele não achava que o desfile havia mostrado a "expressão da brasilidade". Segundo o PSOL, o convidado era um olavista e monarquista que já foi presidente da Biblioteca Nacional e hoje é Secretário Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural, o Sr. Rafael Nogueira Alves Tavares da Silva.

O convidado destacou que durante o desfile cívico houve representação de agendas do governo de Bolsonaro, como o homeschooling, a educação domiciliar, com destaque para "as virtudes cristãs do ensino que leva alento a muitas famílias que não querem ou nào podem enviar seus filhos para as escolas".

O PSOL pede ao Ministério Público Federal que verifique as ilegalidades relatadas na representação, e que sejam tomadas as providências administrativas, eleitorais, cíveis ou penais cabíveis em desfavor do Presidente Jair Bolsonaro e do presidente da EBC, Glen Valente, dentre outros eventuais envolvidos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui