A Warner Bros Discovery apresentou um painel no Rio2C nesta quinta-feira, dia 13 de abril, para falar sobre o novo momento da companhia – que envolve especialmente o anúncio da plataforma MAX, que vai unificar os serviços HBO Max e discovery+. Na ocasião, Mônica Pimentel, vice-presidente de conteúdo, aproveitou para esclarecer o que é a empresa hoje: “Passamos por uma fusão recente e essa pergunta, do que somos nós, é recorrente. A WBD é resultado de uma fusão entre duas companhias gigantes, a Warner Media, especialista em conteúdos de ficção, e a Discovery Networks, a casa dos conteúdos da vida real. Ou seja, é uma empresa que já nasce gigante e, principalmente, complementar. Temos atualmente 31 canais destinados a diversos segmentos e diferentes públicos. Não há um tema ou tópico que não temos um canal que cubra. Nossos investimentos estratégicos de produção estão voltados a marcas flagships e originals, mas temos de tudo”.
Conforme anunciado nesta semana, as plataformas de streaming da companhia, hoje HBO Max e discovery+, serão em breve unificadas com o lançamento da MAX. O lançamento acontece ainda em 2023 – primeiramente nos Estados Unidos e, logo na sequência, na América Latina e, depois, Europa e Ásia. “Isso demonstra a importância do nosso território para a estratégia global da WBD”, pontuou a executiva.
Para além dos canais de TV e o streaming, a companhia abrange outros segmentos e divisões, como cinema, games, licenciamento de produtos e a vertical de esportes – todas com marcas fortes. Segundo Mônica, o TNT Sports, por exemplo, é o canal número 1 em eventos esportivos do Brasil e, por mês, impacta 110 milhões de pessoas e acumula um bilhão de visualizações de conteúdos. Já em relação aos games, a executiva destaca o lançamento de “Hogwarts Legacy” que, em duas semanas, vendeu 12 milhões de cópias.
“O que une todas essas divisões são as histórias. Reafirmamos nosso compromisso de continuar produzindo localmente. A companhia como um todo tem o entendimento de que a produção local nos ajuda a formar identidade e gerar identificação imediata com o nosso consumidor. O Brasil é um celeiro criativo fora da curva”, definiu Mônica, anunciando que, hoje, o grupo possui 60 produções locais em diferentes fases de desenvolvimento, entre produção ou finalização.
