Estudo da Paramount aponta necessidade da indústria do entretenimento se comprometer com a diversidade

A Paramount Global, proprietária do portfólio que inclui Paramount+, Pluto TV, MTV, Nickelodeon e Comedy Central, divulgou os resultados de seu mais novo projeto da área de Insights, "Meu Reflexo: Representatividade Mundial nas Telas".O estudo aponta que o público ao redor do mundo sente que as empresas de entretenimento têm a responsabilidade de aumentar a representatividade nas telas.

"Meu Reflexo: Representatividade Mundial nas Telas" é uma pesquisa profunda sobre como a televisão e o entretenimento ensinam as pessoas sobre si mesmas e sobre os outros, que contou com mais de 15 mil pessoas entrevistadas em 15 países em todo o mundo, incluindo o Brasil. O estudo foi realizado pelo Race and Equity Taskforce, da Paramount International Networks, como parte do Content for Change, uma iniciativa mundial da Paramount que visa combater o racismo, o preconceito, os estereótipos e o discurso de ódio por meio da cultura da empresa, da sua cadeia de suprimentos criativos e, por ultimo, através do conteúdo que cria.

A representatividade é importante para o público em todo o mundo, com mais de 80% pedindo melhorias dentro e fora da tela. No Brasil, 89% dizem que empresas que produzem conteúdo precisam se comprometer com o aumento da representatividade nas telas, e 91% acham que o compromisso dessas empresas deve ser também fora delas.

Também foi amplamente reconhecido que a representatividade tem um impacto no mundo ao influenciar as percepções das pessoas, com 85% dos entrevistados concordando. No Brasil, 91% concordam que o modo como grupos e identidades são retratados no conteúdo audiovisual, seja por programas de TV ou filmes, influencia a percepção que as pessoas têm destes grupos e identidades na vida real.

Aqueles que se sentem mal representados defendem que isso não se deve apenas a não ver pessoas como eles na tela, mas também a ver retratos imprecisos, com mais da metade (52%), das pessoas que se sentem mal representadas, dizendo que falta precisão. No Brasil, entre os que se sentem mal representados, 58% dizem que a representação que existe é pouca, ou seja, pessoas como eles não estão presentes nas telas, e 37% afirmam que falta precisão na representação, ou seja, mesmo quando a representação existe, ela não é feita de maneira acurada.

No entanto, há um otimismo generalizado quanto ao futuro da representação na tela, mesmo entre aqueles que se sentem mal representados. Quase metade das pessoas globalmente pensam que a representação em programas de TV e filmes vai melhorar nos próximos cinco anos – no Brasil, o número sobe para 61%. 

"A representatividade na mídia é um componente crítico para se conectar autenticamente com diversos públicos e comunidades", afirmou Colleen Fahey Rush, Diretor de Insights da Paramount. "Juntamente com o lançamento de nossa iniciativa expandida Content for Change, este estudo reflete como a Paramount está tomando medidas proativas para transformar todo o nosso ecossistema criativo para entregar ao nosso público o melhor, e criar mudanças significativas para hoje e para o futuro", completa.

"Através deste estudo, vemos evidências da conexão entre a representatividade na tela e a saúde mental", disse Christian Kurz, VP Sênior de Streaming Mundial e Insights Corporativos. "Sabemos que a representatividade bem feita pode ajudar a melhorar a vida das pessoas em todo o mundo e temos a responsabilidade de não apenas continuar as mudanças em nossa indústria, mas também de servir como um catalisador para mudanças sociais positivas ao redor do globo", finaliza.

"Desde os primeiros dias após a formação da Força-Tarefa de Programação e Público PIN, sabíamos que, para ter sucesso, tínhamos que entender as opiniões nos bastidores e as de nossa audiência", pontuou uma das líderes da Força-Tarefa de Equidade e Raça da Paramount, Susan Nave. "Formado por uma equipe internacional em diversas áreas de nosso negócio, trabalhamos em estreita colaboração com a equipe de insights globais para identificar os principais mercados e indivíduos, dando-nos uma visão verdadeiramente internacional em torno da representação na tela. Achamos que é revelador, instigante e uma excelente iniciativa para o nosso negócio", acrescentou. 

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